sábado, 30 de setembro de 2023

Resenha #95: Poderosa 2


Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou eu trazendo mais uma resenha, num intervalo bem curto de tempo, mas porque é praticamente a continuação da última resenha que saiu por aqui.
Sim, estou me referindo a série de Poderosa, que desde que comecei este blog vivo falando e só agora tomei vergonha na fuça e finalmente resolvi reler e resenhar - aproveitando enquanto me curo de uma ressaca literária ferrada.
Quem quiser ler a resenha sobre o primeiro volume, só clicar aqui!
Sem mais delongas, bora para a sinopse e depois a resenha mesmo!
 
Sinopse: Joana Dalva é uma adolescente que dá vida às palavras quando escreve com a mão esquerda. Mas, nem tudo é tão mágico assim... Sua avó acaba de falecer.

Ela tenta se conformar com a situação ao visitar um asilo para a aula de história, mas faz duas descobertas inusitadas: as doações feitas aos idosos estão sendo roubadas e se depara com ninguém menos... que sua avó!

Esse é só o começo da novas aventuras de Joana Dalva, muitos perigos e até sequestro, a aguardam.

Poderosa 2, como o próprio nome já diz, é a continuação da história de Joana Dalva logo após o final do primeiro.
A descoberta do poder dela ainda é recente, mas JD continua fazendo seus testes e usando este poder para ajudar seus amigos e atender pequenas vontades diárias.
Só que este livro já começa com uma pancada, porque a Vó Nina acaba falecendo. Não é surpresa de que a saúde dela não estava boa e só era questão de tempo. E
Joana passa o início do livro contando sobre a história dos avôs e o detalhe de que foi a o "ç" da palavra coração que fez a Vó Nina dar uma chance ao Vó Plínio.
Durante o velório, um senhor acaba aparecendo e sabendo o nome de Joana Dalva e diz que queria muito ter sido o avô dela. E a menina fica com pulga atrás da orelha de quem ele seria!
E três coisas me incomodaram nesse começo de livro. Primeiro que acontece uma enorme recapitulação do que ocorreu no livro anterior, em principal a história da Joana D'arc e fica uma coisa ruim quando você pega o 2º logo depois do 1º livro, pois é algo que você acabou de ler e já sabe.
Segundo que simplesmente do nada, o nome do pai da Joana é Renato, quando na verdade é Nélson. Não sei por quantos revisores o livro passou, mas como que ninguém percebeu?
Terceiro que em alguns momentos, talvez por conta desse comecinho de pautas de minorias entrarem em evidência, a personagem costuma se corrigir, mesmo estando no próprio diário, colocando um termo "mais politicamente correto", como se estivéssemos evitando o cancelamento. São poucas vezes que isso acontece no livro, mas incomoda. O exemplo é quando ela vai se referir a uma personagem como negra, mas se corrige falando afrodescendente. Só que usar o termo negro nem é tão errado assim, afrodescendente é o fedor dos anos 2000.
Voltando a falar da história em si...
A família vai atender ao último pedido de Vó Nina, que é ser cremada e ter suas cinzas jogadas num campo de rosas. Porém, a mãe de Joana quis que a filha escrevesse uma frase para colocar no epitáfio, ao lado do túmulo do avô, apenas sendo simbólico. Mas, meio que acaba tudo dando errado para cumprir esse desejo, primeiro porque o túmulo está sem a frase e depois porque alguém acaba fazendo vitamina com as cinzas. (Rendendo uma das cenas mais engraçadas do livro!)
Joana acaba também pelo encontro inesperado com um senhor que fica parado em frente ao túmulo tocando uma canção numa gaita. Descobre que aquele senhor é o Henrique, que sempre foi apaixonado por sua avó, mas nunca conseguiu revelar seu amor e a canção se chama Choro para Nina.
Além disso, a professora de literatura, junto com o professor de história - que agora é o namorado da Salete - fazem um trabalho onde a turma de Joana visita o asilo municipal, conhecendo as histórias de pessoas que viveram em outras épocas. Aquilo podia ser demais para Joana e até era mesmo, mas como a escritora que é, sempre quer contar uma história, ainda mais quando encontra uma personagem de histórias que sua avó contada... Só que agora ela é uma senhora que vive acompanhada do seu gatinho de pelúcia. A turma também traz doações para o asilo e esperam que aquilo ajude aos idosos que moram ali, só que não é bem assim.
Reencontramos também outros personagens, como a Danyelle; a Leninha; e o João, que agora é o namorado de Joana; Salete, Xandi. E conhecemos outros, como o Henrique e a Adalgisa.
É uma ótima continuação para a série, trazendo mais sobre os poderes da Joana... Porque a cada livro vamos conhecendo cada vez mais sobre os limites da literatura dela.
O livro aborda sobre alguns temas importantes (até pesados) e mesmo sendo datados da época, ainda recaem sobre questões que temos hoje em dia, como o encaixe num padrão de corpo ou sobre abuso de poder.
Poderosa 2 traz mais uma vez um gostinho da minha adolescência, acompanhando as aventuras de Joana Dalva e seus amigos, dessa vez fazendo o trabalho da escola.
É uma das minhas séries literárias favoritas mesmo, não tem como!

 
Avaliação:
 
Bem, pessoal, é isto!
Acho que quando terminar de reler a série toda, vou acabar ou fazendo uma tag sobre ela ou um vídeo e listar quais são meus volumes favoritos. haha (O último é o 6 mesmo!)
Em breve, teremos a resenha de Poderosa 3. Eu já terminei de ler!
Até a próxima!

terça-feira, 26 de setembro de 2023

Dicas para Escrever: Coisas que se deve evitar na hora de escrever

 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou trazendo mais um "Dicas para escrever", que é uma das sessões do blog que mais gosto de fazer. Só porque eu falo pouco sobre escrita e ser autora nessa internet afora né?
Eu gosto pelo menos de oferecer a minha migalha de conhecimento para os outros. E bem, é uma das coisas que está com mais acessos aqui no blog.
Hoje separei para vocês uma ideia antiga - da época em que estava mais envolvida com os sites de fanfic - que é sempre bom de se falar: Coisas que devemos evitar na hora da escrita.
Lembrando que são apenas dicas e nada aqui é uma grande verdade absoluta tá?
Então, se mais enrolar... Bora lá!

Personagem Mary Sue/Gary Stu

Por conceito, Mary Sue (termo usado para as personagens femininas) ou Gary Stu (para os masculinos), são personagens que são perfeitos em tudo o que são, fazem ou irão fazer. Ou seja, o personagem é bonito, inteligente, divertido, legal, bom de briga, um mago natural... Enfim, ele é perfeito! E cá entre nós, não é meio chato uma pessoa perfeita? Imagina um personagem ser assim? O livro acaba se tornando chato porque o personagem é tão perfeito e não tem nada para evoluir.
Não existe ninguém perfeito e muitos personagens são criados para nos identificarmos, especialmente com as falhas que eles têm e a questão de eles trabalharem isto durante a história e irem se transformando e mudando.
É uma coisa a se evitar porque deixa o personagem bem irreal e as pessoas que leem podem não se relacionar com ele.
Não signfica que você não posso fazer um personagem assim, mas tem que saber trabalhar com ele. Por exemplo, a Phryne, da série Miss Fisher's Murder Mysteries, é uma Mary Sue, mas mesmo assim é uma personagem muito legal e muito carismática. Só que a mulher é uma ótima detetive, pilota avião e até sobe prédio de salto. Pois é!
E teve um livro que eu li que o personagem era Gary Stu e isso o tornou muito chato, pois em muitos momentos ele passa por treinamentos e muitas vezes acaba sendo até fácil demais para ele e isso acaba tornando o livro muito maçante e me arrastei para terminar.
Enfim, só mostrando os perigos de um tipo de personagem assim.
 

Apresentar muitos personagens ou coisas de uma vez

Uma coisa muito comum com autores que estão começando e que acontece até naqueles filmes adolescentes, é fazer uma apresentação bem expositiva do personagem principal e de todo o contexto que ele vive.
Quantas fanfics já não li que em apenas um parágrafo o autora já tinha falado do personagem principal, da família toda dela, dos amigos e até dos inimigos. E me refiro a um parágrafo de cinco linhas.
Não significa que esse tipo de apresentação seja ruim, mas o cuidado que se deve tomar é - além do contexto do livro, porque essa ideia eu fiz no meu livro As Aventuras de Jimmy Wayn - para não carregar a cabeça do leitor com tantas informações e nomes e outras coisas tão de cara.
O processo de apresentação faz parte da história sim, pois é preciso conhecer sobre o enredo e quem está envolvido nele, mas isso pode ser trabalhado de uma forma melhor... Talvez usando um capítulo inteiro para isso e oferecendo esses detalhes em pequenas pitadas.
E claro, essa dica não serve só para as apresentações de personagens e histórias, mas para qualquer parte que houver a necessidade de mais explicação ou exposição, como mostrar um sistema de magia ou um modo de luta.
No meu livro, O Diário da Escrava Amada, por exemplo, muitas coisas do contexto e sobre os personagens são mostradas no decorrer e desenvolvimento da história. Porém, por conta de alguns leitores, tive que criar um prólogo para a história explicando sobre o contexto histórico e social em que os personagens estão inseridos. Só que eu trabalhei isso usando um capítulo inteiro antes de realmente a história começar, mas confesso que - por ser jardineira - gostava das coisas aos pouquinhos.
Mas é bom sempre ter atenção para não sobrecarregar com detalhes e informações todas de uma vez e deixar o pobre do leitor confuso e perdido e sendo obrigado a voltar algumas páginas para lembrar tal pessoas ou tal informação.
 

Misturar muitos pontos de vista de uma vez

Costuma ser mais fácil uma escrita com o personagem narrando sua própria história, tecnicamente isto se chama Narração em 1º pessoa. Mas, ela tem algumas limitações que diferem bastante do outro tipo mais comum de narração, que é em 3º pessoa, geralmente com narrador onisciente - que sabe até sobre os sentimentos dos personagens. E alguns podem apelar para a mudança do ponto de vista para poder cobrir mais da história que apenas um personagem não conseguiria fazer.
O problema não é ter vários pontos de vista numa mesma história. São recursos que podemos usar mesmo. O cuidado que se deve tomar é não querer que esses pontos de vista acabem se atropelando entre si. E eu já vi acontecer algumas vezes e isso pode acabar deixando a leitura bem confusa.
Minha dica para isso é que cada personagem pode ter o seu próprio capítulo para contar sua visão ou até dá para brincar com os dois ao mesmo tempo, mas com moderação, fazendo eles até discutindo como tal fato aconteceu ou não. Deixa uma cara interessante para a história!
Só que é preciso atenção para saber qual personagem está narrando e em qual momento, evitando que um se misture muito com o outro e o leitor não vai fazer ideia de quem é que está contando o quê ou quem está sentindo o quê.
 

"Internetês"

Sei que atualmente estamos muito presentes na internet e ela apresenta a sua própria linguagem, que se chama Internetês (um nome bem anos 200, eu sei)!
De vez em quando, pelo puro costume, acontece de acabar escrevendo abreviando tudo né? Mas, infelizmente, a maneira que escrevemos na internet não é aceita na gramática e bem, pensando que estamos trabalhando com livros, é necessário que eles sejam escritos no língua formal certinho. Salvo, é claro, quando formos representar alguma característica regional do personagem ou até que algum trecho do livro se passe através de mensagens ou outras coisas relacionadas a redes sociais e internet.
Alias, é uma dica que dou até para os meus alunos: procurar sempre escrever o mais correto possível em qualquer lugar, porque ai evita essa confusão que abreviar tudo pode causar, como acabar esquecendo como tal palavra se escrever normalmente.
Não significa que não possamos conversar com os amigos do jeito que acharmos melhor, mas é saber separar os contextos.
Quantas vezes já num peguei texto em site de fanfic abreviado ou até alunos meus que abreviaram palavras no texto em sala de aula? Pois é!
 
Bem, pessoal, é isto!
Espero que tenham gostado das Dicas de hoje e espero que elas ajudem vocês a prestar atenção nesses pequenos detalhes que devemos ter sempre atenção e até evitar.
E uma pergunta antes de encerrar: Tem algum temas que vocês querem ver no "Dicas para escrever"? Só comentar ai em baixo!
Até a próxima!
 
 
 

sábado, 23 de setembro de 2023

Música #43: Rie Kugimiya


Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou eu hoje trazendo mais uma postagem sobre música e seguindo nossa regra, apresentando mais um artista solo, dessa vez mais uma seiyuu: Rie Kugimiya. Ela nasceu em 30 de Maio de 1970, em Kumamoto no Japão, sendo afiliada a I'm Enterprise.
Sua carreira como dubladora começou em 1999, quando ela fez a personagem Yukari em Excel Saga.
Ela é conhecida pelo apelido Queen of Tsundere, pois ela tem várias personagens desse tipo como Louise em Zero no Tsukaima, Taiga Aisaka em Toradora!; sendo que ela ganhou dois Seiyuu Awards por causa disso.
Outros trabalhos conhecidos dela são Alphonse Elric em Fullmetal Alchemist, Happy em Fairy Tail e Kagura em Gintama.
Ela sempre lançou muitas charasongs de suas personagens, mas sua carreira musical solo começou só em 2012, com o mini álbum kokohadoko. (Que eu amo demais!)




E, depois, ela entrou num limbo de praticamente oito anos sem lançar nada musicalmente. Na real, ela não é uma seiyuu cantora, ela é uma seiyuus que lançou algumas músicas.
E simplesmente do nada, lá em 2020, em Abril de 2020 saiu o segundo mini álbum dela: Semete Sora Yo.




As músicas dela tem uma energia tão leve e que fale a pena conhecer pois é uma delícia ouvir a voz dela.
Seu trabalho como seiyuu também é maravilhoso, com certeza todo mundo já viu um anime com ela.
Bem, pessoal, é isto!
Foi uma postagem bem curtinha, mas eu acho que valeu, porque não posso deixar essas música da Rie num limbo perdido.
E vocês já conheciam ela? Comentem ai!
Até a próxima!
 
 

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Top 5 #88: Personagens femininas de jogos de luta favoritas

 
 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou hoje trazendo mais uma Top 5, que é um dos temas mais presentes aqui no blog. Hoje, falarei mais uma vez sobre jogos e em específico sobre os jogos de luta, que mais uma coisa que eu acho que sei jogar mas só fico igual uma doida apertando um monte de botão.
Só que uma coisa é fato, sempre joguei estes tipos de jogos com personagens femininas e quis listar as minhas favoritas. Então bora!
 
5- Xiayou - Tekken
Aqui fica mais como menção honrosa, pois eu joguei bem pouco de Tekken, mas ela é sempre a personagem que acabo escolhendo, talvez até por causa do filme que de animação que tem do Tekken.

 
4- Athena / Yuri - The King of Fighters
A gente mora no Brasil e um dos jogos com mais força é KOF e é claro que eu joguei bastante ele no meu emulador. hihi
As duas citadas sempre fazem parte do meu trio do jogo... Acho que dá para perceber que eu gosto de personagens fofinhas né?
 

 
3- Karin / Sakura - Street Fighter
Um dupla que é rival nos jogos. haha
Karin é uma das minhas favoritas do SF Alpha 3, fiquei muito feliz quando ela apareceu no SF5. (Pena que o jogo é um cocô!)
Assim como a Sakura é a minha favorita do Alpha 2. (E eu amo o mangá que tem ela como protagonista!)

 
2- Lilith / Morrigan - Vampire Savior
Essas duas aqui são praticamente a mesma personagem, mas ao mesmo tempo não.
Ambas são súcubos, mas completam uma a outra.
Alias, acho que só eu gosto do jogo em que elas aparecem.
(E nos outros, a Morrigan vem com a Lilith junto dela só!)

 
1- Cammy White - Street Fighter / Mai Shiranui - The King of Fighters/Fatal Fury
Essas duas aqui não tem como, foram as duas primeira que me vieram na cabeça.
Acho que quem me conhece sabe que eu sou Team Cammy desde o SF2, que foi onde a personagem aparece pela primeira vez. E claro que foi um surto quando anunciaram ela no SF6... Gostosíssima!
Já a Mai é real a minha personagem favorita de KOF - que foi onde a conheci - e sempre está presente no meu trio.
 
 
Bem, pessoal, é isto! E quais são as personagens favoritas dos jogos de lutas de vocês?
E com certeza alguém vai me matar por eu nem sequer ter citado a Chun-li. haha (Eu não sou fã de dela e é isto!)
Até a próxima!

sábado, 16 de setembro de 2023

Resenha #94: Poderosa

 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou hoje trazendo uma resenha que já tinha uns bons que queria trazer aqui para o blog, tanto que é até um dos projetos que pretendo realizar este ano por aqui.
E bom, a gata aqui está com uma ressaca literária ferrada e para curar, nada mais justo do que finalmente reler essa série que foi a que me transformou na leitora (e ouso dizer escritora) que sou hoje.
Trago finalmente a resenha de Poderosa, do Sérgio Klein, que é apenas um dos meus livros favoritos.
Não vou enrolar muito, então vamos para a sinopse e depois a resenha em si.
Sinopse: O pai e a mãe estão se separando, o irmão caçula é o garoto mais implicante do planeta e a avó passa os dias na cama, descascando a parede com as unhas, sem saber o que acontece ao redor. É este o habitat de Joana Dalva, que aos 13 anos sonha em ser escritora. Tudo o que ela desejava era criar histórias que distraíssem os futuros leitores, mas um dia faz uma redação sobre a quase xará Joana d Arc e provoca uma reviravolta na História.

Se uma simples redação podia mudar o passado, por que não usar a literatura para consertar o presente? Joana Dalva não hesita em converter a ficção em realidade. O problema é que cada texto produz consequências imprevistas, dando origem a outros textos que trazem novos problemas. E o jogo de gato e rato acaba escapando do controle.

Para participar desse jogo, não é preciso ter a idade de Joana Dalva nem sentir na pele os conflitos e as espinhas da adolescência. Este romance de Sérgio Klein destina-se a todos os que ainda acreditam no poder transformador das palavras.  Livro no Skoob

Poderosa conta (e é narrada) a história de Joana Dalva, uma menina canhota de 13 anos. Ela é mais uma adolescente normal, que tem paixonite no menino mais popular do colégio, quer logo ter sua primeira menstruação e o seu maior sonho é se tornar uma escritora.
Seu nome é a junção (e o começo da briga dos pais) de Joana - de Joana D'arc - e Dalva - homenagem a falecida avó. Ela tem um irmão novo chamado Alexandre, ou só Xandi, que meio que inferniza a vida dela. E claro, ela tem a avó materna, Nina, que está praticamente em estado vegetativo, já que só fica arrancando lascas da parede.
Um dia, Joana e a Mãe vão até o salão da Salete, o mais concorrido do bairro. E lá, Salete, que além de cabeleireira é vidente, lê a mão de Joana e diz que a menina tem um poder enorme escondido. Bom, ela não se importa tanto - só a mãe que se desespera porque pode ajudar a salvar a relação com o marido.
Na semana seguinte, na aula de história, acontece um trabalho em grupo onde cada um vai falar sobre uma personalidade da história mundial. Obviamente, o grupo de Joana escolheu a famosa personagem francesa. Porém, nesse ínterim todo, Joana quis ser um pouco original e mudou o final da personagem, fazendo com que ela não tivesse morrido na fogueira. O zero recebido foi incontestável, mas a surpresa veio logo depois, quando no noticiário anunciaram que foram encontradas informações que transformaram a versão de Joana na real história da heroína francesa. E é ai que fica a prova do real poder que Joana tem de alterar a realidade através de suas palavras.
E tudo desenvolve melhor dai... Com a Joana descobrindo melhor como usar seus poderes e mexendo uns pauzinhos na vida de todo mundo. Mas, além de aprender a usar seu poder, ela tem que lidar com os outros em sua vida. A companhia da ainda infantil amiga, Leninha; as loterias de piercings da Danyelle; a paixonite em Guto; o ex-marido da Salete que volta para infernizar a ela e o filho Júnior (que inclusive odeia este nome); e um admirador secreto que começa a deixar bilhetes.
Apesar da série estar um pouco datada, o livro é 2006, ainda é um livro muito bom e muito leve para se ler. Temos que passar até por cima de algumas coisas que o autora acaba falando, inclusive a expressão boiola ao se referir ao tipo de menino que não corresponde ao padrões.
Fora esses pequenos detalhes, é muito fácil se conectar com a JD e a sua vida, suas descobertas próprias da idade e dos seus poderes, onde ela tenta consertar tudo, mas existem coisas que estão fora do controle das suas palavras.
E é interessante reler o livro que me fez a leitora que eu sou eu, foi por causa da JD que eu passei a gostar de ler mesmo, porque eu comi esse livro lá no natal de 2006. Inclusive, percebi algumas claras influências que eu sofri por conta desde livro e a maior prova é eu usar a expressão "gata mais gata" dentro do livro de As Aventuras de Jimmy Wayn.
É um ótimo livro para criar um leitor ou, como estou fazendo agora, curar uma ressaca literária.
Fica a recomendação para quem não conhece!

Avaliação:


Bem, pessoal, é isto! Era uma das resenhas que mais tinha vontade de trazer no blog. E fiquem ligados que em breve vai sair a resenha do Volume 2.
Vou deixar a foto de um trechinho do livro - o primeiro parágrafo - e também a prova de que meu livro é do natal de 2006.



 Até a próxima!
 
 
 
 

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Cadê esse povo todo?

 
Sempre neste mesmo período do ano, e que ficou ainda mais presente agora com a Bienal do Rio - que acabou na última semana - sou lembrada das fotos do avental e todo o evento que aquilo foi no, digamos, começo da minha vida de autora publicada.
Não estou aqui para relembrar a história, pois imagino que todo mundo conheça ou, talvez alguns minutos de pesquisa deva dar para saber a história.
Claro que ainda recordo de tudo o que houve, todo o carinho e atenção que recebi. Confesso que até hoje me arrependo de não ter conseguido "surfar na onda" da pequena fama - e bota pequena nisso - que eu consegui. Foram umas cinco mil pessoas falando sobre mim e me procurando por, digamos, uma semana. A publicidade foi boa, mas, infelizmente, as coisas na internet acabam durando pouco tempo. E bem, essas pessoas foram buscar outra história para acompanhar, porque a minha deixou de ser interessante.
E até hoje eu fico me perguntando: Cadê aquele povo todo? Porque talvez ficasse até uma pequena quantidade delas, mas nem isso aconteceu. Simplesmente, todo mundo desapareceu e eu voltei ao mesmo estágio em que estava antes daquilo tudo.
Claro que eu realizei muito mais coisas na minha carreira desde 2017... Escrevi mais livros e lancei outros. Sou muito feliz com o que fiz até aqui. Obviamente, agradeço muito a todo mundo que olhou para meu eu autora e para meus livros daquela vez. A maioria não ficou, mas isso faz parte.
Desde então, conquistei muitas outras pessoas, outros leitores e conheci outros autores. Ainda não me considero uma escritora com um público grande, mas eu prefiro ter a qualidade do que a quantidade.
Até porque, brincadeiras à parte, mas a quantidade não me serviu de muita coisa! (Visto que não fez eu vender um livro a mais.)
Nem sei se o que escrevi fez algum sentido, mas é isto ai!
Até a próxima!
 
 

sábado, 9 de setembro de 2023

Vermelho, Branco e Sangue Azul / Red, White e Royal Blue (Filme Amazon)

 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou hoje, talvez um pouco atrasado, ou talvez não, para poder falar sobre um dos talvez novos filmes queridinhos para os fãs de livros, comédias românticas e de temática LGBT, que é a adaptação de Vermelho, Branco e Sangue Azul. Confesso que não vivo em baixo de uma pedra e sei um cadinho sobre a história, mesmo sem nunca ter lido o livro.
É sobre um dos príncipes da Inglaterra, Henry, e o filho da Presidente dos Estados Unidos, Alex. Eles se conheciam de alguns eventos, mas nunca foram tão íntimos. E a confusão começa num casamento (acho que era isso, mas tinha bolo), quando eles brigam e acabam derrubando o bolo de sei lá quantos andares em cima deles mesmos. Tudo isso causa uma bagunça na mídia e agora eles tem que fingir que são amigos para acalmar os ânimos. Até porque Henry tem uma reputação a zelar e a mãe de Alex está se preparando para a campanha de reeleição.
Então, os dois são obrigados a fingir que são super amigos e é a partir dai que eles começam a se aproximar e obviamente, eles acabam se apaixonando um pelo outro.
O filme é bem leve de assistir, bastante divertido e a gente vai ficando com um quentinho no coração com cada cena deles. E olha, a cena da primeira vez deles é tudo e um pouco mais!
Em alguns momentos achei até o filme um cadinho corrido, pois em certos momentos passam longos períodos de tempo que eles estão separados e fica meio confusa a passagem de tempo.
É um filme de romance, mas onde o casal é composto por dois homens. Inclusive, é interessante ver a descoberta do Alex como bissexual, enquanto o Henry já passou deste período e tem que lidar com outras coisas. Alias, a questão do Alex ainda estar se descobrindo é um dos pontos de entrave pra relação.
Claro que o filme não trata tudo como flores e maravilhas. Porque os dois têm vidas públicas e reputação para zelar, evitando escândalos que possam atrapalhar os planos das suas famílias.
Porém, no final - é um pouco de spoiler, mas nem tanto - acaba tudo dando certo e os dois seguem os seus corações.
Eu nunca tive contato com o livro, mas adorei o clima do filme e imagino que o original siga na mesma ideia. Gostei do filme como o filme mesmo!
Inclusive, adorei o trabalho de todos os atores, que deixaram os personagens bem mais reais.
Então, fica a dica para quem estiver procurando um romancinho diferente para assistir, esse é uma boa pedida!
E aí? Já conheciam? Assistiram? Gostaram? Comentem ai e vamos trocar!
Até a próxima!

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Assitindo, Lendo, Etc... #73: Agosto 2023


 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Mais um mês começando e no meio da correria de Bienal - que eu vou em alguns dias - para poder vir aqui e atualizar. Trazendo a nossa tradicional postagem de atualização sobre as séries, filmes, músicas e livros que consumi no mês que passou.
Como Agosto é um mês imenso, parece que tem tanta coisa, mas nem foi tanto assim.
Sem mais enrolar, bora lá!
Começando pelas séries, que nem mudaram tanto de uns meses para cá.
Continuo acompanhando semanalmente o dorama Chegou a Hora da Verdade, estou no episódio 26 e já estou ficando putíssima como é enrolado este dorama, mas agora eu comecei e vou terminar. A história está andando até um pouco mais agora e só quero que meu casal fique junto e já tão querendo atrapalhar.
Já com Outlander estou sofrendo porque a temporada vai estar em hiatus até 2024. Eu vi todos os episódios que saíram e terminou num enorme gancho para a continuação. Essa é sem dúvidas umas das melhores temporadas.
Continuo vendo semanalmente os episódios de Meu Casamento Feliz, que achei que ia ser só um anime de romance, mas está começando a aparecer uns elementos de fantasia e sobrenatural. Que anime bom! Saudade de ver algo assim.
Outro anime que estou acompanhando ZOM 100, que é um anime sobre apocalipse zumbi, mas que trouxe uma mudada nessa temática já tão saturada. É sobre um cara que trabalhava numa empresa super abusiva e eis que um dia começa um apocalipse e ele finalmente se sente livre. Ele monta uma lista do que fazer antes de virar zumbi e o anime é sobre isto! Uma pena que o estúdio tá meio mal e os episódios estão demorando a sair um pouco.

 
Quanto aos filmes, voltei a ver alguns enfim.
Primeiro que eu estava me coçando desde a viagem a Campinas para poder ver Zoey 102 e valeu a pena cada segundo, porque eu finalmente vi o casamento do maior casal de todos. (Eu comentei sobre aqui no blog já!)
Outro filme que ficou um cadinho em evidência e que eu tive que conferir foi Vermelho, Branco e Sangue Azul, sendo que é uma comédia romântica com personagens LGBT e eu amei muito. Com certeza foi falar sobre ele melhor no blog.
E finalmente assisti a continuação de um clássico, que é Blade Runner 2049 e nossa como o filme trouxe a vibe do antigo e contando mais da história. Eu sinto falta de algo cyberpunk para poder ver.


E um filme que eu vi no cinema foi Barbie. Fui junto com minhas amigas e confesso que eu amei. O filme não se leva a sério e isso é o melhor ponto dele. Inclusive, estou apaixonada pela músicas dos Kens. haha O filme prometeu e entregou tudo e um pouco mais.

 
E quanto aos livros, finalmente estou conseguindo voltar a um ritmo decente de leitura.
Comecei a ler Brazilië da Juliana Leite e confesso que estava com saudade dos livros dela, porque tem uma energia muita característica.
E também resolvi começar a reler Poderosa finalmente, para curar um pouco mais da ressaca literária e também poder fazer as resenhas que essa série merece. Estou amando revisitar essa história e personagens!

 
Quanto às músicas tiveram algumas novidades das bandas que eu gosto.
Segue a lista que sempre mistura J-pop, K-pop e metal.
  • Mamoru Miyano - Sing a Song Together;
  • EVERGLOW - SLAY;
  • Yuuma Uchida - Joyfull;
  • Saturday - STAY;
  • Beyond the Black - Call my name.









Bem, pessoal, é isto! Foi somente apenas isto para o mês de Agosto.
E vocês? O que consumiram no mês que passou? Comentem ai!
Até a próxima!