Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou eu trazendo mais uma resenha, num intervalo bem curto de tempo, mas porque é praticamente a continuação da última resenha que saiu por aqui.
Sim, estou me referindo a série de Poderosa, que desde que comecei este blog vivo falando e só agora tomei vergonha na fuça e finalmente resolvi reler e resenhar - aproveitando enquanto me curo de uma ressaca literária ferrada.
Quem quiser ler a resenha sobre o primeiro volume, só clicar aqui!
Sem mais delongas, bora para a sinopse e depois a resenha mesmo!
Sinopse: Joana Dalva é uma adolescente que dá vida às palavras quando escreve com a mão esquerda. Mas, nem tudo é tão mágico assim... Sua avó acaba de falecer.
Ela tenta se conformar com a situação ao visitar um asilo para a aula de história, mas faz duas descobertas inusitadas: as doações feitas aos idosos estão sendo roubadas e se depara com ninguém menos... que sua avó!
Esse é só o começo da novas aventuras de Joana Dalva, muitos perigos e até sequestro, a aguardam.
Poderosa 2, como o próprio nome já diz, é a continuação da história de Joana Dalva logo após o final do primeiro.
A descoberta do poder dela ainda é recente, mas JD continua fazendo seus testes e usando este poder para ajudar seus amigos e atender pequenas vontades diárias.
Só que este livro já começa com uma pancada, porque a Vó Nina acaba falecendo. Não é surpresa de que a saúde dela não estava boa e só era questão de tempo. E
Joana passa o início do livro contando sobre a história dos avôs e o detalhe de que foi a o "ç" da palavra coração que fez a Vó Nina dar uma chance ao Vó Plínio.
Durante o velório, um senhor acaba aparecendo e sabendo o nome de Joana Dalva e diz que queria muito ter sido o avô dela. E a menina fica com pulga atrás da orelha de quem ele seria!
E três coisas me incomodaram nesse começo de livro. Primeiro que acontece uma enorme recapitulação do que ocorreu no livro anterior, em principal a história da Joana D'arc e fica uma coisa ruim quando você pega o 2º logo depois do 1º livro, pois é algo que você acabou de ler e já sabe.
Segundo que simplesmente do nada, o nome do pai da Joana é Renato, quando na verdade é Nélson. Não sei por quantos revisores o livro passou, mas como que ninguém percebeu?
Terceiro que em alguns momentos, talvez por conta desse comecinho de pautas de minorias entrarem em evidência, a personagem costuma se corrigir, mesmo estando no próprio diário, colocando um termo "mais politicamente correto", como se estivéssemos evitando o cancelamento. São poucas vezes que isso acontece no livro, mas incomoda. O exemplo é quando ela vai se referir a uma personagem como negra, mas se corrige falando afrodescendente. Só que usar o termo negro nem é tão errado assim, afrodescendente é o fedor dos anos 2000.
Voltando a falar da história em si...
A família vai atender ao último pedido de Vó Nina, que é ser cremada e ter
suas cinzas jogadas num campo de rosas. Porém, a mãe de Joana quis que a
filha escrevesse uma frase para colocar no epitáfio, ao lado do túmulo
do avô, apenas sendo simbólico. Mas, meio que acaba tudo dando errado para cumprir esse desejo, primeiro porque o túmulo está sem a frase e depois porque alguém acaba fazendo vitamina com as cinzas. (Rendendo uma das cenas mais engraçadas do livro!)
Joana acaba também pelo encontro inesperado com um senhor que fica parado em frente ao túmulo tocando uma canção numa gaita. Descobre que aquele senhor é o Henrique, que sempre foi apaixonado por sua avó, mas nunca conseguiu revelar seu amor e a canção se chama Choro para Nina.
Além disso, a professora de literatura, junto com o professor de história - que agora é o namorado da Salete - fazem um trabalho onde a turma de Joana visita o asilo municipal, conhecendo as histórias de pessoas que viveram em outras épocas. Aquilo podia ser demais para Joana e até era mesmo, mas como a escritora que é, sempre quer contar uma história, ainda mais quando encontra uma personagem de histórias que sua avó contada... Só que agora ela é uma senhora que vive acompanhada do seu gatinho de pelúcia. A turma também traz doações para o asilo e esperam que aquilo ajude aos idosos que moram ali, só que não é bem assim.
Reencontramos também outros personagens, como a Danyelle; a Leninha; e o João, que agora é o namorado de Joana; Salete, Xandi. E conhecemos outros, como o Henrique e a Adalgisa.
É uma ótima continuação para a série, trazendo mais sobre os poderes da Joana... Porque a cada livro vamos conhecendo cada vez mais sobre os limites da literatura dela.
O livro aborda sobre alguns temas importantes (até pesados) e mesmo sendo datados da época, ainda recaem sobre questões que temos hoje em dia, como o encaixe num padrão de corpo ou sobre abuso de poder.
Poderosa 2 traz mais uma vez um gostinho da minha adolescência, acompanhando as aventuras de Joana Dalva e seus amigos, dessa vez fazendo o trabalho da escola.
É uma das minhas séries literárias favoritas mesmo, não tem como!
Avaliação:
Bem, pessoal, é isto!
Acho que quando terminar de reler a série toda, vou acabar ou fazendo uma tag sobre ela ou um vídeo e listar quais são meus volumes favoritos. haha (O último é o 6 mesmo!)
Em breve, teremos a resenha de Poderosa 3. Eu já terminei de ler!