sexta-feira, 30 de maio de 2014

Ōkami Kodomo no Ame to Yuki (Crianças Lobo)


Lá vou eu falar sobre os filmes orientais que eu assisto.
Acabei assistindo boa parte do filme na HBO, justamente porque passava na programação a busca de algo. Mesmo perdendo boa parte do início consegui entender o filme e me encantei por ele.
Segue a sinopse abaixo!

O tema deste filme é o amor entre pais e filhos. A história cobre 13 anos e começa com Hana, uma estudante de faculdade de 19 anos, que se encontra e se apaixona, daquela forma intensa vista nos contos de fadas, por um “lobisomem”. Depois de se casar com ele, Hana dá a luz e cria duas crianças lobo — A mais velha, Yuki (neve), nasceu em um dia em que nevava, e Ame (chuva), o mais novo, nasceu em um dia chuvoso. Os quatro viviam tranquilamente em um canto da cidade, para esconder a existência de “crianças lobo”, mas, quando o lobisomem morre de repente, Hana decide se mudar para uma cidade rural, distante da modernidade.

Esse filme é de uma simplicidade e de uma beleza que não dá para explicar. É um filme tocante e divertido, com muitas cenas engraçadas por conta das situações que as crianças metem a mãe (lê-se: Yuki).
É muito legal ver a relação da família depois que o pai morre (isso tá lá em cima gente, não é spoiler), Hana fica sozinha com duas crianças pequenas e acaba se mudando para um lugar nas montanhas onde as crianças podem ser livres e poderem soltar seus instintos de lobos.
E também ela quer que eles façam coisas de humanos, afinal são meio-a-meio, como ir a escola.
A diferença de idade entre a Yuki e o Ame é de pouco mais de um ano, e podemos ver o crescimento de cada um deles, de acordo com as experiências de cada um. E como as decisões deles mudam nesse tempo. (Vocês vão me entender quando assistirem.)
E a mãe para de pensar nela e só quer o bem dos filhos, acho que toda mãe é assim.
E por favor, só peço que não estranhem o fato do filme ter essa coisa de lobisomens. É um filme lindo junto com esse detalhe.
Só recomendo que vejam o filme em japonês, eu achei a dublagem meio fraquinha. =)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Reler textos antigos


(Foto meio aleatória mas tudo bem!)
Muita gente costuma ter uma relação de amor e ódio em relação ao que escreve, inclusive eu.
Permanece horas escrevendo alguma coisa e acha tudo aquilo uma maravilha. Algum tempo depois, acaba relendo aquilo que escreveu e acha, sinceramente, uma bela de uma merda.
Se martiriza e ficou com a cabeça encucada tentando descobrir o que diabos tinha pensando na hora e por achar que aquilo estava bom.
Bem, eu não passo por isso!
Posso até reler algo e achar ruim, mas eu entendo que era um outro momento. Eu me sentia de uma outra maneira e meu pensamento era outro. Pode-se dizer que eu até era uma pessoa completamente diferente do que era naquela época.
Recordo do dia em que relia um trecho de As Super Agentes e o livro das magias, o primeiro livro que comecei a escrever. Era uma das partes que eu escrevi com uns 11/12 anos, considerando que levei oito anos para completá-lo, e como eu ria. Ria de gargalhar. Pode até ser bobo, mas eu vi a Anelise mais nova naquelas palavras. Bateu a nostalgia e uma saudade desse tempo.
Deve ser por esse motivo, de ser muito saudosista, que eu deteste fazer alterações nos meus textos. Eu acredito em uma coisa chama essência e acredito que ela se perca quando você pega uma cena e a reescreve. Vai mudar porque é uma outra situação na qual você está escrevendo.
E essa coisa de "odiar o que eu escrevo" existe, imagine ao contrário. Escrevendo achando que está uma bela porcaria, mas quando você vai ver de novo, o texto está muito bom.
É uma coisa bem complexa! Escritores são pessoas confusas que a cada hora estão com a cabeça em um lugar diferente, recebendo influências do mundo exterior. E, por que não, do interior também?

sábado, 17 de maio de 2014

Moda Personagem


Afinal, o que seria o "Moda Personagem"?
Uma coisa que é verdade é que eu tenho muita, mas muita vontade de fazer cosplay. Cosplay de personagens de animes ou jogos que eu gosto. E também por ter um amor enorme pelos meus próprios personagens, quero também fazer cosplay deles. A única coisa que falta nisso tudo? Dinheiro.
Pois é, até já fiz dois cosplays, nos meus aniversários de 15 e 21 anos. Foram de Anelise de As Super Agentes e a Super Gata/Guinevere de Super Gata.
Eu gostei e me diverti bastante ao fazê-los, mas foram coisas esporádicas. Eu quero muito poder fazer isso com mais frequência.
E bem, por ser uma pessoa criativa e louca, acabei criando um "válvula de escape", pelo menos para sana uma pouco dessa minha vontade. Eu, então criei o "Moda Personagem".
O que eu costumo dizer dele é: "Só meu jeito de dizer cosplay."
Não é cosplay para os outros, mas para mim é cosplay sim.
Ele é totalmente do meu jeito e feito apenas com as minhas roupas. Ou em alguns casos, roupas do meu irmão.
Uma desculpa esfarrapada para sair colocando as minhas roupas de jeitos não convencionais.
Sempre gostei de interpretar papéis e vestir roupas malucas nas minhas brincadeiras (Sempre gostei de me enrolar num trapo.)
Eu só transformei isso em um jeito doido de dizer cosplay. (Anelise sendo Anelise.)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ai no Kusabi


E lá vou eu falar de yaoi de novo. haha Eu sou uma fujoshi feliz e louca mesmo.
Hoje estou aqui para falar sobre um dos yaois que eu mais amo: Ai no Kusabi.
Acabei assistindo-o por indicação de uma das gêmeas mais lindas do tumblr. (Se não engano, foi a Maíra.) E cara, foi amor a primeira vista e também eterno!
Ai no Kusabi conta a história de Iason e Riki, e aquela coisa clichê do yaoi: a briga por nosso amor. Tudo se passa no mundo de Amoi, um mundo futurista e que é comandado por um supercomputador, Júpiter. A sociedade é dividida por castas, que são determinadas pela cor dos cabelos. O loiros são os mais altos e os morenos/castanhos, os mais baixos.
Riki é um morador das favelas de Ceres, uma das áreas dentro de Midas. Ele era o líder de sua gangue , Bison, até que um dia ele esbarrou com Iason. Após uma noite de "vocês sabem o quê", Iason leva Riki para Tanagura, a cidade onde moram os loiros, e faz dele o seu pet.  Pois é, no universo de Ai no Kusabi existem pessoas que são como animais de estimação, usados para fins de prazer de seus donos. Não necessariamente o ato em si, mas só para observarem mesmo. (Dá-se o nome disso de voyeurismo)
Porém, Iason usa Riki para os outros fins e acaba se apaixonando por ele, pois Riki tem todo um jeito rebelde de ser e Iason adora isso.
Alguns anos passam e Iason permite que Riki volte para Ceres e fique lá durante um ano. Então, Riki reencontra o pessoal da sua gangue e a história vai desenrolando dai. Não vou contar tudo, senão perde a graça.
Ai no Kusabi é considerado um clássico! É uma light novel escrita por Rieko Yoshihara em 1986. O primeiro OVA (ou anime mesmo) teve dois episódios, um saiu em 1992 e outro em 1994. Foram esses que eu vi e me apaixonei.
Um remake estava sendo feito até uns tempos atrás, tipo 2012/2013, só que pelo que parece, o projeto não deu certo ou não deu lucro. Saíram apenas quatro episódios, o que foi frustrante para mim. Pretendiam ser 12 episódios e estava muito bom para mim, estava explorando bem mais da história do mundo de Amoi e do próprio Iason e Riki.
Eu recomendando bastante Ai no Kusabi, pois foi graças a ele que temos o yaoi como temos atualmente.
Ele foge completamente dos esteriótipos que vemos nos yaois normalmente. Sim, existe um seme, existe um uke. Mas não é aquela coisa de seme machão e uke mocinha, falando a grosso modo.
Iason é o seme e Riki é o uke! Iason é como todo seme, porém de um jeito que eu gosto mais, ele não é grosso com o Riki e nem nada do tipo, ele dá o espaço que Riki precisa quando necessário.
O Riki é um uke totalmente diferente do normal. Ele não se comporta como uma mulherzinha, eu consigo o ver mais como um seke (seme + uke). Ele dá um bom seme, contudo Iason é mais seme.
E na minha opinião, esse é o melhor casal de yaoi que existe por esses motivos. O amor entre eles então, nem se fala.
E muitas fujoshis podem querer me matar, mas Iason dá 1000 à 0 no Usagi-san de Junjou Romantica.
Deixe o gif falar por si! O dia que o Usagi fizer isso, a gente conversa. (Gif 18+! HUE)
E bem, eu sempre uma vontade de ler a light novel e ontem eu finalmente achei. Já li dois capítulos e estou adorando, eu consigo ver que colocaram bastante da novel nos episódios (isso inclui os novos e antigos).
Então, se alguma fujoshi estiver com vontade de ver algo diferente, recomendo Ai no Kusabi.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Review SUPERNAL LIBERTY


Mais uma review de álbum e dessa vez não é da minha diva, mas sim de outra seiyuu que eu amo muito: Nana Mizuki.
A mulher é a seiyuu n° 1 do Japão e também não é para menos. Quando comecei a acompanhá-la, ela colocou o seu álbum ULTIMATE DIAMOND (2009) no topo do ranking da Oricon (que é o maior ranking do Japão). Este ano ela repetiu o feito com SUPERNAL LIBERTY.
O álbum saiu no mês passado: Abril.
É este que eu vou analisar/comentar para vocês. =)

1. VIRGIN CODE
A música que abre o álbum, mas não pode ser considerada música-intro, pois é bem grande. Me lembra bastante NEXT ARCADIA de um dois álbuns anteriores. Nana mostra o seu vocal carregado e maravilhoso com a junção de violino + pop. É uma ótima combinação!

2. GUILTY
Essa é aquela música para dançar. Gente, eu não consigo não soltar um lado sexy quando a escuto. É meio que chamando o seu homem para você, sendo que você está sedenta. "Do it, Do it now." "Gimme, Gimme now." Estou dizendo isso porque eu já vi a tradução da letra e é isso mesmo. Consigo imaginar uma abertura de anime com essa música. Ela é meio pop-rock.

3. アパッショナート (Appaissonato)
Essa foi uma das músicas que promoveu o álbum. É o estilo da Nana. Começa lenta e agita. Com presença de guitarras e um estilo meio dark. O clipe é muito legal! O vocal da Nana está forte, como sempre.

4. 笑顔の行方 (Egao no Yukue)
Essa música é um cover, não me recordo de que banda agora. Eu gostei bastante dessa música, um pop bem relax e bem feito, como alguma música mais antiga. Não posso dizer se ficou um bom cover, pois não conheço a original.

5.アンティークナハトムジーク (Antique Nachtmusik)
Música pop agitada. Tem alguns momentos mais lentos e depois "sobe". Não sei porquê, mas me lembra Sailor Moon. Deve ser pelo "Moonlight". Tem hora que eu viajo mesmo.

6.Fun Fun★People
Aquelas músicas animadas do álbum. Muito boa de ouvir. Ele tem um tom de jazz e serve bem para levantar o público na hora do show. "Oh yeah, oh no!"

7. FATE
Uma música lentinha e que um aspecto romântico. Aquela coisa de amor perdido e tal. haha
Lembra bastante as chara-songs do White Album, as que são da personagem dublada pela Nana. Também bastante semelhante as músicas de mesmo estilo dos álbuns anteriores.

8. Vitalization -Aufwachen Form-
Está é uma das duas singles tracks desse álbum. O que há de diferente é apenas uma intro no começo. Teve muita gente que não gostou, mas eu adorei. É uma batida bem legal. Eu tenho tendência a gostar desse tipo de coisa, vide que eu amo Paradise Lost -at next nest- da Minorin e também do Next Destination (com batida a mais) da Ayahime.
É uma música normal da Nana, afinal essa música pertence a uma anime e também o dedinho da Elements Garden nele. Presença do violino e batidas marcantes mais o vocal potente da Nana-chan.

9. 哀愁トワイライト (Aishuu Twilight)
Mais um pop leve e bem legal. Também tem uma pegada meio de jazz. É aquele tipo de música que dá para relaxar ao dançar e vocal da Nana fica mais levinho, porque tem hora que dá uns vibratos que... Chessus! haha

10. セツナキャパシティー (Setsuna Capacity)
Essa música também tem o trabalho da Elements Garden. Ela é um pop-rock bem legal e que me lembra mais umas outras tantas músicas da Nana. Só que essa, como todas as outras, tem a sua essência e eu sei perceber isso.

11. Ladyspiker
Sem dúvida é uma das músicas que eu mais gostei do álbum, junto com GUILTY. Não desmerecendo as outras, são muitas boas, só que essa eu não consigo ouvir apenas uma vez. Tem que tocar um segunda, terceira. Me marcou muito!
É um rock ao estilo que o Nana sabe fazer. Rock marcante e dançante (e me faz soltar a diva presa). Eu consigo imaginar todas as minhas personagens com essa música tocando no fundo.
Adoro quando ela fala "Freedom". =)

12. Rock you baby!
Um pop-rock bem divertido e dançante. Até fazendo vozinha fofa essa moça canta bem. O vocal fica até mais tranquilo para cantar. (Vai tentar imitar.)
Vai ser mais uma daquelas que vai usada para agitar o público no show.

13. Million Ways=One Destination★
Essa música até pertence a um jogo, que obviamente não vou jogar. Se assemelha bastante as single tracks dela, melhor, as que são lançadas como single. Lembra um pouco BRIGHT STREAM, PHANTOM MINDS. A música tem bastante presença de guitarra no final.

14. 僕らの未来 (Bokura no mirai)
Uma música muito boa para dançar. Dá vontade de sair fazendo as dancinhas da Nana. Tem um instrumental bem legal, misturando batidas pop e rock. A bateria tem uma presença forte.
E o solo me lembra uma música do KOF que eu ouvi uma vez. :3

15. 愛の星 -two hearts- (Ai no Hoshi)
A outra single-track do álbum, só esta é uma b-side. Música mais que perfeita para encerrar o álbum. Ela já era bem calminha e ganhou uma harpa nesse arranjo, que ficou lindo. Espero que a Nana canta no próximo orchestra live. Quando escuto consigo ver a Nana sentada tocando a harpa e cantando.
Eu não sei a tradução, mas tenho certeza que é linda, ainda mais se ela foi escrita pela própria Nana.

SUPERNAL LIBERTY é um álbum excelente e que fez mais uma marca na carreira da Nana e na história dos seiyuus e da j-music.
Todo o seu conjunto fica muito. Só dar o play e deixar rolar. Deixem se deliciar pela voz forte dessa moça.
Espero que tenham gostado.
E desculpem qualquer erro, não sou boa entendedora de música e também não me acho grande entendedora da Nana-chan.