sábado, 16 de março de 2024

Música #47: Suzumura Kenichi


Olá, pessoal! Como estão? Eu espero que bem!
Cá estou eu trazendo mais uma postagem sobre música, seguindo nossa regra, hoje falarei sobre algum artista solo e ironicamente ele é o marido da Maaya Sakamoto - que eu falei sobre na última edição com um artista solo - que é o seiyuu e cantor (e faz pontinha de ator também): Suzumura Kenichi.
Ele nasceu em 12 de Setembro de 1974, na prefeitura de Nigata, Japão. Durante a infância acabou por se mudar muito por conta do trabalho dos pais, chegando a morar em Okayama e Toyonaka, por exemplo.
Seu sonho era ser chefe de cozinha quando se formou, tanto que até inscreveu para tal, porém um amigo dele mostrou um anúncio de jornal onde estavam fazendo teste para dubladores e acabou que o Suzuken (apelido) passou.
Após estudar Yoyogi Animation Academy e na Japan Narration Actor Institute, ele estreou como seiyuu em 1994, como Morley no anime Macross 7.
Dentre papéis conhecidos dele estão Hikaru Hitachiin em Ouran High School Host Club, Masato Hijirikawa em Uta no Prince-sama, Rogue Cheney em Fairy Tail, Lavi em D.Gray-man, Obanai Iguro em Kimetsu no Yaiba, Zack Fair em FINAL FANTASY VII e muitos outros.
Por muitos anos ele fez parte da agência Arts Vision, porém uns anos depois abriu a própria agência, chamada INTENTION, onde ele até cuida dos trabalhos de outros colegas seiyuus.
Sua carreira musical começou em 2005, quando ele lançou o álbum independente intitulado box universe, mas não teve muito sucesso. Então lá em 2008, sob o selo da Lantis, saiu o primeiro single dele: INTENTION.


Um pouco mais cedo em 2008, ele ganhou o prêmio de Best Personality e o Synergy Award na 2º edição do Seiyuu Awards, um dos maiores prêmios para os dubladores por lá. Ele acumulou outras vitórias nos anos posteriores.
Ele lançou ainda mais alguns single entre 2008/2009, como: Atarashii Meiro e Mitochondria. que culminaram no álbum Beconming em Outubro de 2009. Depois vieram os singles and Becoming, in may space, assunaro e messenger (esta é outro clássico dele).
Eu fui conhecer suas músicas lá por 2012/2013, por culpa do Seiyuu World Brasil, na época em que saiu o single de Shiroi Karasu, em Outubro de 2012, que é uma música que eu amo até hoje. E pouco antes disso, em 2011, ele anunciou seu casamento com a também seiyuu Maaya Sakamoto.





Praticamente um ano depois, em 2013, veio o single All Right, trazendo uma música mais alegre.
E lá em Maio de 2014, saiu um dos meus álbuns favoritos dele - e ouso dizer de todos os seiyuus que conheço: VESSEL. Que traz como música principal SHIPS e tem uma curiosidade sobre essa música: ela está presente dentro do The Sims 4, tendo até uma versão dela em Simlish. Se não me engano ela entrou na expansão Vida na Cidade, para ouvir é só colocar a rádio no estilo Sim-pop, que uma hora ela toca. Eu descobri isso mega sem querer na época, porque eu conheço a canção e indentifiquei.

 
Como o Suzuken trabalha em animes quem tem bastante chara songs - como Uta no Prince-sama - ele tem bastante participação em show relacionados a este anime, gravando as música também.
Pulando para 2015, veio single Tuski to Taiyou no Uta, que é mais calminho, mas é uma música maravilhosa!
Os próximos singles foram: brand new (2016); Hide-and-seek (2016); Naked Man (2017). Todos eles levaram para o álbum seguinte, que é Going my rail, de 2018. Este álbum tem um segundo CD que funcionam como um Best, com uma regravação de INTENTION e um novo arranjo de Shiroi Karasu.






Os álbuns mais recentes dele são Bura Ito (2021) e o ROOTS (2023), mostrando como deu uma desacelarada na carreira dele, por causa da pandemia e também por causa do filho do casal que nasceu lá por 2022.




E vou terminando essa postagem com uma novidade, pois tem un single novo dele anunciado para Abril de 2024, intitulado: CHRONICLE to the future. Mas deixo para falar sobre quando sair oficialmente no "Assistindo, Lendo, Etc...".
Bem, pessoal, espero que tenham gostado da postagem hoje.
Gostaram de conhecer mais sobre o Suzuken? Comentem ai!
Até a próxima!
 
 
 

terça-feira, 12 de março de 2024

Top 5 #94: Melhores Resenhas do Blog (Parte 2)


 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou eu hoje trazendo mais um Top 5, dessa vez trazendo uma parte dois de algo que já montei uma listinha de favoritos por aqui, que é sobre as resenhas que escrevo pro blog.
Apesar de saírem poucas resenhas - se for comparar com outros criadores - só que mesmo assim eu gosto muito de comentar sobre minhas leituras por aqui
Acho que com os anos resenhando tanta coisa aqui no blog, creio que até melhorei nisso.
No finalzinho do ano passado, completamos 100 resenhas por aqui e já tinha 5 anos que saiu a primeira parte do Top 5 "Melhores Resenhas do Blog"... Então, nada mais justo do que fazer uma parte 2!
Bora lá!
 
Este aqui fica mais como menção honrosa, pois foi uma das antologias em que eu participei e se tem uma coisa que eu amo são histórias natalinas e aqui tem várias! Foi um prazer prestigiar todas essas autoras presentes nesta antologia. (Que até envolve uma pessoa que depois rolou umas tretas, mas não vou me estender!)

4- Série Pansy
É uma série de quadrinhos nacional que eu amo muito. Acompanhei desde o comecinho do lançamento e foi um prazer resenhar os quatro volumes por aqui.

3- Cinder e Últimas Luzes (Dualogia)
Ambos daqui são distopias e até com uma temática meio cyberpunk!
Cinder se tornou um dos meus amores e estou louca para ler o resto da série.
Já Últimas Luzes é só um dos livros de uma das minhas autoras favoritas: Juliana Leite. E para adicionar mais, é meio que uma continuação de Entre Vidas. Quem acompanha o blog a mais tempo já sabe o quanto amo esta saga.
 
 
O primeiro é só um dos meus livros favoritos da vida e admito que eu nem cheguei a reler para fazer a resenha, mas é um livro que tenho contato com bastante periodicidade, então dava para falar sem problemas.
Viúva de Ferro foi uma das minhas melhores leituras em 2022, porque o universo criado foi tão incrível que eu estou sedenta pela continuação.


1- Série Poderosa
E voltamos a 2015 e vocês ficam zero surpresos com esse Top 1! haha
Brincadeiras à parte, um dos meus sonhos era reler e resenhar essa série de livros e eu o fiz no finalzinho de 2023. Teve até um Top separado só sobre Poderosa.

Bem, pessoal, é isto!
Fiquem à vontade para ler a resenhas citadas aqui, pois alguns são até um cadinho antigas.
E quais são as suas resenhas favoritas aqui no blog? Comentem ai!
Até a próxima!
 

sábado, 9 de março de 2024

Kyon #105: Anelise e o Yaoi

Olá, pessoal! Eis o Kyon aqui de novo.
Como estão? Eu espero que bem!
Cá estou eu trazendo mais uma postagem relembrando o meu antigo, dessa vez sobre um tema que tanto eu quanto Anelise gostamos muito, mas paramos um pouco porque sim, sem motivo. Sim, se vocês leram no título é sobre Yaoi ou Boy's Love.
Esta postagem é originalmente de Maio de 2013, mas creio que nem mudou muita coisa.
Então, bora lá!

Anelise e o Yaoi
Como já é de conhecimento de todos vocês, Anelise é Otome/Otaku. Os animes fazem parte da vida dela. Ela não é ela sem um bom anime ou mangá. haha
E por Otome que se preze, minha protegida é tarada em personagens masculinos de anime, ou melhor, os homens.
E do mesmo jeito que os alguns homens que gostam de ver duas mulheres tendo algumas coisas, porque algumas mulheres também não gostariam de ver dois homens também?
E no caso do mundo dos quadrinhos e desenhos japoneses, isso se chama Yuri e Yaoi, respectivamente.
E a minha protegida é uma menina que gosta de yaoi, isto se dá o nome de Fujoshi.
"Mas por que ela gosta disso?" vocês devem estar se perguntando.
Admito até que minha protegida seja pervertida, ela é mesmo! Vide que ela tem 30 edições do Futari H no armário dela.
E como ela gosta de um bom hentai... E em yaoi também se tem esse tipo de coisa... Aí vocês já sabem né?
Mas não fiquem achando que é apenas isso que se tem nesse tipo de história. Os casais de um yaoi são como um casal "normal", então a história tem toda uma parte romântica. Além das partes introspectivas.
Mesmo que minha protegida não tenha visto muitos yaois (e lemons), não significa que ela não seja uma Fujoshi.  Do mesmo jeito que a quantidade de animes vistos não determina um otaku.
É tudo questão de sentimento, sentir-se mesmo assim!
Apesar de gostar muito do tema, Anelise não se acha capaz de escrever algo do tipo. Prefere ficar apenas como uma mera espectadora. E já é fangirl o suficiente para isso!
Tudo bem que ela nunca tentou escrever algo do tipo. Vamos ver se consigo convencê-la! (risos)
Os motivos para que a minha protegida goste de yaoi e consequentemente seja uma fujoshi, são o fatos de serem boas histórias, com o romance, as cenas quentes e os rolos estilo shoujo que ela adora.
Mas, o principal e o mais importante, são porque os personagens de animes são sexys.
E ver todos aqueles homens juntos em uma história só é uma enorme loucura!
 
É aquele ditado: Uma vez fujoshi, sempre fujoshi. haha
Espero que tenham gostado da postagem de hoje. Até a próxima!
Beijos do Kyon!
 
 

terça-feira, 5 de março de 2024

Assistindo, Lendo, Etc...#79: Fevereiro 2024


 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Mais um mês começando e com ele sempre temos a nossa atualização mensal sobre o consumi no mês que passou, dentre séries, filmes e até as leituras.
Mesmo sendo um mês mais curto, ainda consegui consumir um bocado de coisa. Se bem que a maioria era do que já estava no mês passado.
Sem mais enrolar, bora lá!
Como deve ter dado para perceber, eu estava numa fase mais otaka ultimamente, ou seja, estou vendo bastantes animes. Acompanhando inclusive alguns da temporada atual!
Um dos meus favoritos está sendo Frieren, onde fico cada vez mais apaixonada em cada episódio e até triste porque os episódios acabam sendo curtos demais. Quando terminar, comento sobre com mais detalhes.
Continuo vendo Dungeon Meshi, que é muito divertido. E também Surgeon Elise, que agora parece estar apenas numa encheção de linguiça, pois a história ainda avançou pouco.
Um dos que comecei foi 7th time loop e eu vi todos os oito episódios disponíveis em um dia só, pois achei a história muito interessante e obviamente estou apaixonada pelo personagem frio e calculista.
Assisti a dois doramas... O primeiro foi o final de Marry My Husband, que eu já comentei numa postagem aqui no blog e eu fiquei simplesmente apaixonada e surtada com cada episódio que saia.
Outra que vi foi o curtinho Batalha das Solteiras, que adorei a premissa e curti muito o romance e tudo o mais. Vou falar com mais detalhes numa postagem própria.
E por último, porém não menos importante, é uma das minhas, ouso dizer, séries favoritas e que estou reassistindo... Tudo porque o Prime colocou todas as temporadas e eu sempre fiquei sem ver a última, já que não tinha na Netflix. Estou falando de The Bold Type! Estou amando revisitar a história e os personagens e passando raiva tudo de novo, especialmente com a Kat, mas detalhes.


 
 
Quanto aos filmes, só teve um, que foi Ruby Marinho - Um Monstro Adolescente. É um filme bem divertido, mas ele não é tão genial assim. Valeu a pena, mas é um filme esquecível!

 
Quantos aos livros, as leituras ainda estão um cadinho lentas neste ano.
Terminei de ler A Dama Branca, que teve resenha sobre aqui no blog e já comecei a ler a continuação, que é A Chama Negra, porque eu fiquei real ansiosa com o final do primeiro. Em breve, trarei resenha dele também aqui.
E também comecei a ler um manhua de puro fogo, que é Positively Yours. Eu estou gostando bastante!

 
Quanto às músicas, foram apenas duas, ambas de folk metal inclusive. São elas:
  • D'artagnan - Ruf der Freiheit;
  • FEUERSCHWANZ - Highlander.




Bem, pessoal, é somente apenas tudo isso para Fevereiro.
E vocês: o consumiram no mês passado? Comentem aí!
Até a próxima!
  
 
 
 

sábado, 2 de março de 2024

Marry My Husband / A Esposa do meu Marido (K-drama)

 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou hoje para falar um pouco sobre um dos dramas do momento, que é Marry My Husband ou A Esposa do Meu Marido, segundo a tradução. Eu sei que queria dar um tempo de k-drama, mas a sinopse me interessou muito e fiz questão de acompanhar os episódios semanais.
Ele é baseado num manhwa de mesmo nome, mas a minha opinião é apenas pelo que vi no drama.
O drama conta a história de Kang Ji-won, que já começo do drama aparece no hospital, já que ela tem câncer no estômago. Ela tem uma melhor amiga que conhece desde a infância e também é casada com um marido que a ama muito. Ji-won sempre foi uma pessoa muito amada pelo pai, mas que por outro lado sofreu bastante, pois sua mãe a abandonou durante a infância e a isso a tornou até um pouco passiva com as situações da sua vida.
Então, pensamos que ela tem a vida perfeita, mas nem é tanto assim!
No começo do drama ela sai do hospital pra fazer uma visita ao marido - me esqueci do motivo - e inclusive, temos a impressão de que o motorista é o pai dela, por conta da notinha com o coração desenhado. Na visita, ela percebe algo estranho e pega a traição do marido com a melhor amiga, acaba ouvindo até o plano deles de pegar o seguro por conta da morte dela.
Ao confrontar os dois, acontece uma pequena briga e a Ji-won cai em cima da mesa de vidro e por conta dos cortes, acaba falecendo.
Imediatamente, ela toma um susto e acorda bem. Ao olhar a data, percebe que voltou dez anos no tempo. Percebendo que agora ela tem outra chance, decide, já sabendo dos acontecimentos até 2023, quer mudar a sua vida, começando se livrando do marido, deixando-o para a melhor amiga. Pois ela não queria aquele destino para ela!
A gente vai percebendo junto com ela que algumas situações sempre aconteciam, só que ela nunca deu a real atenção. E o drama vai desenvolvendo dai!
Pouco a gente também descobre que tem mais uma pessoa que voltou no tempo, que é o chefe da Ji-won: Yu Ji-hyuk. (Apenas o homem mais maravilhoso de todos!) Basicamente, ele não aceitou bem a morte dela e foi levado de volta no tempo. Em certo momento, eles decidem se aliar e evitar ambos os péssimos destinos deles.
É interessante a forma como a gente entende que funciona a questão dos acontecimentos do drama, as coisas que são inevitáveis, porque elas irão mesmo acontecer, mas dá para se evitar que pode ser com você!
É uma história de vingança, mas é uma para pessoas que sempre foram péssimas. Confesso que é uma delícia ver os personagens ruins se ferrando e os outras novas relações da Ji-won se construindo. A gente percebe o quanto que ela fechava só com o (ex)marido e com a melhor amiga, como ela acaba mudando porque não quer mais estar perto de pessoas que a fazem tão mal.
Os personagens são ótimos, uns a gente ama amar e outros a amamos odiar. Sério! Ainda mais a atriz que faz a Su-min, a melhor amiga. Como eu tinha ódio dela meldels!
A parte do romance também um dos pontos altos do drama, ficamos torcendo pelo Ji-won e o Ji-hyuk. Até os de casais secundários também são maravilhosos, só fiquei com um gostinho de quero mais de coisas deles. Mas, era muita coisa para contar em apenas 16 episódios!
Eu fiquei muito satisfeita com o final da história toda! Termina tudo da forma que a gente espera, mas dá para curtir o trajeto.
Com certeza já é um dos melhores do ano! Fica a recomendação para quem estiver procurando um k-drama pra ver.
E vocês, já viram Marry My Husband? O que acharam? Comentem ai!
Até a próxima!

 
 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Resenha #101: A Dama Branca

 
Olá, pessoas! Como vão? Espero que bem!
Cá estou eu trazendo a primeira resenha do ano no blog. Antes tarde do que nunca!
A resenha de hoje é de mais um livro nacional, uma Romantasia do jeito que eu gosto. O livro que falarei mais sobre - e que já estou envolvida no esquema de pirâmide - é A Dama Branca da autora Pamela Guerardt.
Vamos primeiro a sinopse e depois para a minha opinião! Bora lá!
 
Sinopse: Treze anos após ser levada de casa pelo pai, Alexia Harper se vê obrigada a passar as férias com sua mãe na pequenina cidade de Mantle, na Inglaterra. Assim que chega lá, Lexi nota que as coisas não mudaram muito do que ela consegue se lembrar. Ela espera poder descobrir o porquê de sua mãe não a ter procurado, mas nem sempre as coisas são o que aparentam ser. Um segredo, uma responsabilidade, uma garota "quase sempre" confiante. A Dama Branca vai te levar para uma aventura fantástica na qual Alexia preferia não ter entrado. Livro na Amazon / Livro no Skoob
 
A Dama Branca conta a história de Alexia Harper, que foi tirada de sua antiga casa por seu pai quando tinha 5 anos de idade. Foi tudo tão de reprente que ela não entendeu e passou os anos seguintes pensando que a mãe a rejeitou e ela seguiu a sua vida, passando por toda a infância e adolescência junto do pai, da madrasta (que se tornou a mãe de coração) e um irmão menor.
Alexia se tornou uma menina mimada, muito certinha e perfeitinha; querida pelos amigos e pela família. Tudo seguiu dando certo para ela, tanto que ela chegou ao final do ensino médio e estava bastante animada com a sua viagem para o Caribe em comemoração e quem sabe fosse para a faculdade depois.
Porém, tudo começa a dar errado já na festa de formatura, quando ela acaba bebendo e não se lembrando de nada. E o mais grave: do nada seu pai fala que o destino da viagem de Alex. Ela vai viajar para o lugar onde nasceu e se reencontrar com a mãe, que faz anos que sequer se importou com ela.
Revoltada, protestando (e depois de quebrar globos de vidro na parede), acaba que ela viajar para Mantle, encontrando-se com sua mãe Agatha e sua nova família, com Claúdios, Arya e Kiam. E tudo o que ela mais quer é entender a razão de toda essa "palhaçada".
Nesse começo, Lexi começa a ter atritos com praticamente todo mundo. A pessoa com que ela se dá melhor é Arya, que é a irmãzinha mais nova da Kiam. Todos eles colocam Lexi numa redoma e a proíbem de sair sem companhia.
Ficamos até umas quase 100 páginas sem entender muito bem o que está acontecendo, até que ela sai para correr sozinha e acaba sendo atacada por uma sereia. E simplesmente somos jogados de uma vez em todo o enredo da história, com uma explicação bem longa e expositiva sobre o Lado Fantástico, sobre as Damas, sobre os dons da Lexi e tudo o mais. Confesso que eu fiquei perdida igual a personagem! (Sem contar que ser tão expositivo assim acaba se tornando um pouco massante!)
A partir dai que a história se desenvolve mais, com Lexi - que é o novo apelido de Alexia - descobrindo ser a Dama Branca, aprendendo a usar seus dons, conhecendo as outras damas e sabendo qual é a missão importante que ela deve cumprir. Impedir que o grande Zarak domine ambos os mundos: o Puro (dos humanos) e o Fantástico (o mágico).
Tirando alguns problemas de ritmo, porque a história demora um cadinho para começar oficialmente, eu amei o livro! Acho que fui uma das poucas pessoas que não teve raiva da Lexi, na real, entendi muito do que ela estava passando. Vivia sua vida em paz e foi simplesmente jogada com uma responsabilidade que ela não fazia ideia até então.
Todos os personagens são muito cativantes e tem suas nuances e características, mesmo que em alguns momentos fossem muitos apresentados ao mesmo tempo e eu fico perdida. Destaque para a Cálica, que é simplesmente a maioral! Amo inclusive a relação de troca de farpas entre Kiam e Lexi, que fica real num amor e ódio... E pior que o Kiam tem como função protegê-la.
Adorei toda a mitologia que a autora criou, a divisão dos mundos, usar o termo "dom" em vez de "magia" e de que eles são passados para as sucessoras! A forma como a protagonista vai mudando e se encaixando nesse novo mundo que descobre, mas ainda continua sendo em alguns momentos aquela menina de antes de tudo isso acontecer.
O climax do livro é muito bem feito e eu vibrei muito que a Lexi foi bem "pokas ideias" com o vilão, entregando uma das melhores cenas e o gancho para o segundo volume, pois suas atitudes despertaram dons nunca vistos numa Dama Branca.
O livro é muito bem escrito e de leitura fácil, então você vai passando as páginas e ficando presa e curiosa para saber o que acontecer e quando você vai ver, o livro acabou. Fiquei querendo mais sobre Farmedia, as Damas, o Lado Puro e o que vai acontecer com a Chama Negra da Lexi.
Ainda bem que já tem a continuação para eu poder continuar!
No mais, A Dama Branca é uma ótima pedida para quem gosta de uma fantasia com grandes dons, criaturas mágicas, reinos e um quase enemies to lovers.

Avaliação:

Bem, pessoal, é isto!
Já conheciam este livro? Gostaram de conhecer? Comentem ai!
Até a próxima!
 
 

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Precisamos falar sobre... #38: Nem tudo é sobre pauta ou cancelamento

 
 
Olá, pessoal! Como vão? Espero que bem!
Cá estou aqui para falar sobre algum assunto meio polêmico e dessa vez relacionado ao BBB 24, mas que foi só o gatilho o pensamento para poder discursar aqui. Antes de começarmos quero deixar um disclaimer que as opiniões de BBB tem prazo de validade. Tem validade de cinco minutos!
Espero que consigam entender sobre os meus pensamentos... Bora lá!
Desde o BBB20 ficou muito claro como os posicionamentos de alguns participantes do programa contribuem para a saída deles no paredão. Os exemplos mais claros são da Karol Konká, Lumena, Nego Di e Projota no BBB21. E também da maioria dos homens no BBB20.
Não estou dizendo que isso não pode ser um critério para eliminação, é apenas um deles e existem outros. (Entendo que todas as atitudes citadas aqui realmente foram muito problemáticas mesmo!)
Como se tornou uma coisa comum em edições seguidas, até quem está dentro da casa fica pensando em motivos que poderiam ser a razão do cancelamento e para a saída.
Porém, na edição 24, nas eliminações mais recentes nem foi tanto assim. A do Juninho nem posso afirmar tanto, mas pelo meu entendimento ele não assediou a Alane, da forma que ela quis pintar. Mas o Marcos saiu porque deu um mega azar - ou foi burro - de cair no paredão com dois favoritos da edição: Davi e Isabelle.
Nessa última semana, tivemos a quase eliminação da Fernanda, mas a torcida - eu inclusa - conseguiu virar a votação e quem saiu foi a Anny. E bem, entendo que a Fernanda tenha as falas problemáticas dela, porém acredito que ela seja uma pessoa muito mais real e que não seja forçada como boa parte deste elenco. Ela ficou porque está rendendo dentro do programa.
Essa coisa de ter a parte "boazinha" e parte "mázinha" do elenco já deu no saco desde sei lá quando. Geralmente a parte boazinha acaba se achando as perfeitinhas e que nunca erram e estão brigando contra o mal. (Que mal? Eu me pergunto!)
E bem, tanto a eliminada da semana quanto as amigas dela lá dentro ficaram meio que sem entender o motivo da saída. As do lado de dentro acabaram entrando em parafuso porque ficaram buscando o que a "fulana fez de errado" para o público eliminá-la. E ai que está: Ela não fez nada! Era planta e saiu porque queriam que a outra pessoa ficasse.
E o quero levantar justamente esse ponto aqui, de que nem sempre é sobre alguma pauta ou envolve algum cancelamento. É impossível sermos perfeitos o tempo inteiro, não acabar soltando alguma fala problemática, falando sobre alguma coisa ou alguém. Confesso que até eu faço isso de vez em quando, a questão é que não tem uma câmera me filmando 24h por dia. Sempre tomo cuidado e me observo para corrigir essas coisas quando cometo.
Outro detalhe, é que com as redes sociais essa questão de ser cancelada por falas ou opiniões - que são apenas isso em algum momento: opiniões - acabam privando-nos de sermos nós mesmos. Ainda mais eu como uma pessoa que divulga o trabalho aqui na internet, tomo 200x mais cuidados com o que comenta e posta na internet.
Viver pisando em ovos ou ser cancelada e com isso "acabar com a sua vida"... Tudo isso porque tem gente que está sempre de olho, só esperando você escorregar e cair.
Uma coisa que eu percebo muito é que muitos tem um problema sério de interpretação e de não saber separar os contextos/recortes. Falo isso ainda com mais ênfase com relação aos meus livros (e mídias num geral)!
Quantas vezes já não recebi mensagens e resenhas sobre meu livro O Diário da Escrava Amada me acusando de romantizar sei lá quantos temas ou que até o universo da história não faz sentido.
Isso sem contar quantas destas não chegaram a ler só com o propósito de encontrar essas coisas para ir reclamar... Sendo que tem o aviso enorme de gatilhos na sinopse do livro.
Eu fico muito triste de ver várias pessoas que não conseguem mais simplesmente assistir a uma série ou filme sem encontrar as pautas ou motivos para cancelar aquela obra. Ou quando simplesmente se interessam por uma obra quando ela tem a temática X ou Y, geralmente acontece com algo LGBT.
Nem tudo é sobre isso sabe?
Vejam porque chamou atenção com outras coisas que não envolvam as temáticas, mas sim sobre outros aspectos que deixam essas coisas mais ricas.
Quantas coisas boas não acabam sendo perdidas justamente por ficar com cabeça tão presa nessa coisa de pauta ou de cancelamento?
Enfim, vou terminando minha reflexão por aqui.
E ai? O que acharam? Concordam ou discordam? Comentem ai!
Até a próxima!