Se tem uma coisa que falam que acaba com os escritor é o bloqueio criativo.
E eu estou passando por mais uma dessas fases e épocas de bloqueio. Eu tenho de vez em quando eu tenho uns ciclos. Uns longos, outros mais curtos.
Geralmente são quando eu estou ou muito estressada ou muito tristeza.
E bem, ao passar por tantas já sei como lidar. Eu só deixo passar mesmo. Criatividade não funciona sempre. E nem são todos os dias em que estamos a fim de trabalhar. Eu prefiro não forçar do que sair algo ruim.
E este período de bloqueio está sendo dos longos. Deve ter meses que não escrevo uma mera linha dos meus livros. Outras coisas até escrevo. Postagens no blog, inclusive.
E confesso que eles me pegam de jeito e me dão uma desanimada. De verdade!
Porém, não é só o bloqueio que me pega e que me desanima. Tem algumas coisas no meio literário e que quando acontecem ou eu percebo, acabo me perguntando se vale mesmo a pena.
Não entendam isso aqui como uma reclamação, mas como uma reflexão.
A primeira delas é o bendito do vácuo. Sobre divulgar, divulgar, falar para todo mundo que tem direito sobre seu livro. Isso especialmente em redes sociais. E ai o que você toma? Exatamente vácuo!
A sensação de falar com as paredes é horrível, ou parecer que está é horrível!
Outra coisa é quando deixamos de acreditar em nosso próprio potencial, quando duvidamos de nós mesmos. Esse acontece muito comigo também. Eu sempre me pego pensando nisso. Eu me cobro muito e na minha escrita não é diferente.
Eu acho que não escrevo bem, que minhas histórias não são interessantes. Essas coisas!
Com todos os três que citei juntos vêm a impotência e todos os sentimentos da vontade de desistir. Desistir de tentar viver de literatura, não só por duvidar de si, mas ao ver como tem gente que ainda lê pouco.
São coisa que me pegam - precisava citar a palavra do título - e me fazem muito pensar que eu devo ser ruim na única coisa que creio ser boa. É contraditório, paradoxal, mas esse pensamento me abate de tempos em tempos.
Porém, um outro lado meu pede para não desistir. E sim, continuo tentando e fazendo a minha parte, porque sei que um dia conseguirei viver sim das histórias que eu crio.
Enquanto esse dia não chega, vamos escrevendo e sonhando!
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