sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Os produtores e não-produtores da quarentena


Esse ano é de fato um dos mais complicados que vivemos, mas não ficar falando de novo da pandemia por aqui, mas sim de como nós estamos usando nossos tempos com elas. Claro que vou falar um pouco sobre a minha área que é a escrita.
Acabo tendo contato com muitos autores, por diversas redes sociais. Estou em grupos lotados de autores e tenho também os grupo em que todo mundo é mais próximo!
E desde o começo da quarentena/pandemia, eu vi dois tipos de autores: os que já produziram algum ou até mais livros e outros que mal produziram alguma coisa.
E tem o detalhe de que existe escritor que adora se medir pela régua dos outros. (Acho que já falei sobre isso em outro texto aqui.) Então, aparecem alguns autores se vangloriando da sua produção, outros aparecem meio chateados de não terem escrito praticamente. Tudo isso acaba levando quem não produziu nada a se sentir até mal, porque não consegue ser produtivo igual ao coleguinha.
Eu vi, por exemplo, o caso de uma autora que escreveu uma trilogia completa só nesse período.
E eu nesta confusão? Tô meio termo! Eu até produzi algo, mas não tanto para ser considerado o fechamento de um projeto. Até porque este ser aqui não faz um projeto de cada vez.
Ainda lembro quando comentei sobre esse assunto no meu stories - onde apareço só para reclamar da vida. E lembro de dizer um belíssimo de um palavrão e um parabéns para a autora que conseguiu essa proeza. Sério mesmo, parabéns para ela que conseguiu manter a taxa de produção nesse período complicado.
Porém, eu fico pensando nos infinitos autores que não tem energia e nem vontade para conseguir escrever e acabaram por produzir nada ou até bem menos que o comum. Eu estou inclusa nisso!
E é como eu também disse naquele mesmo stories e ouso dizer, repito diversas vezes...
Se você conseguiu produzir um, dois, três livros... Meus Parabéns!
Se você não conseguiu produzir nada... Tá tudo bem! 
Se você produziu algo, mas achou pouco... Tá tudo bem também!
O processo criativo e artístico de cada um funciona de maneira diferente. Nem todo mundo está num estado mental saudável o tempo todo e com este ano turbulento e que não dá um minuto de paz está pior ainda.
Então, não se cobrem tanto. Esse tipo de cobrança e comparação faz muito mal para todo mundo. Cada um de nós tem que entender que funciona de maneira diferente para cada autor. E que está tudo bem ter épocas em que se produz mais ou menos, mesmo neste ano.
É aquilo que eu sempre falo: Continue fazendo o seu!
 

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