Pois é, eu gostei tanto de ter feito o anterior e também elogiaram, que eu resolvi continuar com o "Dicas para escrever". Quem quiser ler o anterior só clicar aqui.
Vamos continuar daquele meu jeito, como já sabem né.
E eu já escolhi os três tópicos de hoje. São eles: Personagens, Narração e Descrição.
São aspectos que eu também considero importantes. Alias, tudo é importante quando se vai escrever.
Personagens
Pois é, são eles que vão viver a história que nós imaginamos.
E eles também uma divisão dentro de seu próprio grupo, vamos a elas:
Protagonista: Personagem principal da história, a história gira em torno dele.
Antagonista: Personagem que vai contra as ideias do protagonista. (Não é, necessariamente, o vilão.)
Secundário: Personagem de uma importância menor, mas que tem o seu lugar na história. (Pode ser algum amigo do protagonista, um parente dele, etc.)
Apoio: Personagem que só aparece em alguma cena, ele não chega a fazer parte do núcleo principal da história. Pode ou não ser importante para o desenrolar da mesma. (Aquele cara que vende a poção para a Julieta em "Romeu e Julieta" é um exemplo.)
A coisa que você mais precisa se preocupar em relação aos personagens é o seu grau de importância na história. O que ele vai ou não fazer? Qual é o passado dele? Os princípios dele? Entre muitas outras coisas.
Eu sei que tem gente que troca todas essas prioridades e as joga em cima do nome e da aparência. Vai mesmo fazer alguma diferença você ficar se preocupando em definir nome ou aparência de personagem? Isso realmente vai acrescentar algo no enredo? (Há casos e casos, né.)
Se tem dificuldade em escolher nomes para os amados personagens, não se preocupe! Nada que um pequeno gerador de nomes aleatórios não resolva.
E eles também uma divisão dentro de seu próprio grupo, vamos a elas:
Protagonista: Personagem principal da história, a história gira em torno dele.
Antagonista: Personagem que vai contra as ideias do protagonista. (Não é, necessariamente, o vilão.)
Secundário: Personagem de uma importância menor, mas que tem o seu lugar na história. (Pode ser algum amigo do protagonista, um parente dele, etc.)
Apoio: Personagem que só aparece em alguma cena, ele não chega a fazer parte do núcleo principal da história. Pode ou não ser importante para o desenrolar da mesma. (Aquele cara que vende a poção para a Julieta em "Romeu e Julieta" é um exemplo.)
A coisa que você mais precisa se preocupar em relação aos personagens é o seu grau de importância na história. O que ele vai ou não fazer? Qual é o passado dele? Os princípios dele? Entre muitas outras coisas.
Eu sei que tem gente que troca todas essas prioridades e as joga em cima do nome e da aparência. Vai mesmo fazer alguma diferença você ficar se preocupando em definir nome ou aparência de personagem? Isso realmente vai acrescentar algo no enredo? (Há casos e casos, né.)
Se tem dificuldade em escolher nomes para os amados personagens, não se preocupe! Nada que um pequeno gerador de nomes aleatórios não resolva.
Narração
Aqui que nós caímos no básico para começar a escrever mesmo. Hora de botar o enredo e os personagens para funcionar.
Todos, obviamente, já devem aprendido na escola, mas darei a definição de narração mesmo assim. Narração é a contagem de fatos. Todos eles localizados em um determinado tempo, espaço e com personagens. Basicamente, é isso!
Esse estilo está embutido em nossas vidas, usamos bem naturalmente. O simples fato de você contar o que te aconteceu em determinado dia a alguém já é uma narração.
Mas o que isso tem a ver com a história, Anelise?
Simples! Quem narra a história? Isso mesmo: o narrador!
Ele é de muita importância para que a história seja contada da forma que ela deve ser.
Existe dois tipos de narrador: Narrador-personagem, em 1º pessoa; e Narrador-observador, em 3º pessoa.
E se deve escolher um desses dois. Calma vou explicar! (Mesmo que os nomes sejam autoexplicativos.)
Narrador-personagem é um personagem da história que conta os fatos de acordo com a sua visão. Este estilo é muito usado em muitos livros que estão fazendo sucesso atualmente, justamente porque é o modo que mais consegue aproximar o leitor. Parece que ele está sentado conversando com você.
Esse modo de narração fica meio limitado, pois não se tem uma visão geral de tudo, os outros personagens e o que os mesmos pensam. Isso pode ser suprido usando mais de um personagem para narrar. (Mas sem aquele negócio de POV, gente. Isso é chato.)
Narrador-observador é aquele que conta os fatos de um ponto de vista imparcial e geral. Caso esse narrador também seja onisciente, ele também é capaz de ler os pensamentos e saber os sentimentos dos personagens, é como se ele fosse uma espécie de Deus.
Este tipo de narração é ótimo quando você tem vários núcleos na história. Quando se quer mostrar lado do bem e do mal, por exemplo. É um estilo que eu opto escolher quando a história é mais complexa.
Também é um modo mais sério de narrar, onde você vai só contando os fatos em ordem cronológica. Mas quem disse que necessariamente precisar ser assim? Licença poética tá ai, dá para brincar também.
Este tipo de narração é ótimo quando você tem vários núcleos na história. Quando se quer mostrar lado do bem e do mal, por exemplo. É um estilo que eu opto escolher quando a história é mais complexa.
Também é um modo mais sério de narrar, onde você vai só contando os fatos em ordem cronológica. Mas quem disse que necessariamente precisar ser assim? Licença poética tá ai, dá para brincar também.
Descrição
E lá vamos nós para outro tipo de escrita.
Diferente da narração, a descrição não apresenta ordem cronológica. Parece que apertamos um pause quando fazemos isso!
Podemos descrever os cenários, as roupas dos personagens, as armas deles.
Ela deve ser usada com moderação, porque senão a leitura fica cansativa e em alguns casos até chata.
Eu já ouvi dizer que o J.R.R. Tolkien era altamente descritivo. Até um feixe de luz entrando pela janela ele colocava. Mas ele é um dos melhores escritores que já existiu. Eu admiro ele! (Cara, ele criou uma língua para a história dele, o élfico. Vai dizer que ele não é foda?)
Mas por que fica chato, Anelise?
Assistindo um filme apertando o pause o tempo todo, para poder ver cada detalhezinho. Toda vez que se descreve algo é como se isso acontecesse.
Você é o autor e tem o controle na mão, ele é capaz de mexer no filme, que é a sua história. Imagine você querendo ver um filme e fica um (só falando assim) filho da puta parando ele toda santa hora? E ele fica te falando em como as cores das paredes estão bem contrastadas com as das cortinas. Você vai ter paciência para isso?
Não estou dizendo para abolir qualquer tipo de descrição. Pode-se usar, mas não de maneira exagerada. Deixe a imaginação do seu leitor um pouco mais livre para ele poder imaginar a história do jeito que ele quiser, com os cenários que ele quiser. Quando mais você descreve, mais você limita a imaginação do seu leitor.
Vou dar um exemplo de descrição:
"Observava o céu noturno, com todas aquelas estrelas brilhando, vermelhas e azuis. A minha volta tinham muitas pessoas, de todos os tipos. Altos, baixos, velhos e crianças. Os prédios com algumas luzes acesas. Os carros com os faróis também acesos. O chão encontrava-se molhado, por conta da chuva que caíra a pouco."
Você viram se realmente alguma coisa aconteceu durante o trecho? Sim, ficou bem poético, mas ainda está tudo parado. É isso o que eu quis dizer com usar com moderação, senão parece que a história não acontece.
Bem, pessoal, essas foram as dicas de hoje. Espero que tenham gostado.
Qualquer coisa é só perguntar.
Lembrando que isso aqui não é para ser tomado como "Verdade absoluta", são dicas só para ajudar vocês.
Você viram se realmente alguma coisa aconteceu durante o trecho? Sim, ficou bem poético, mas ainda está tudo parado. É isso o que eu quis dizer com usar com moderação, senão parece que a história não acontece.
Bem, pessoal, essas foram as dicas de hoje. Espero que tenham gostado.
Qualquer coisa é só perguntar.
Lembrando que isso aqui não é para ser tomado como "Verdade absoluta", são dicas só para ajudar vocês.
2 comentários:
Olá, minha flor!
Adoro suas dicas. Elas são básicas e muito importantes. Acredito que um aspirante a escritor precisa dominá-las se realmente quiser ter o dom de escrever de maneira a atrair seu público. :) A sua forma de conceituar cada elemento é tão clara, Ane-flor. Você poderia dar aulas de narrativa, sabe?
Beijo carinhoso!
Convido a ler a resenha: http://myqueenside.blogspot.com.br/2014/09/resenha-44-o-diario-de-suzana-para.html
Oiii Anelise. Tudo bem? Conheci seu blog atraves do My Queen Side, da Fran. Adorei esse post. E super concordo com td. Tbm tenho um blog onde dou dicas e jah falai sobre isso. De td o que vc falou, uma das coisas mais chatas que vemos, eh essa coisa da descriçao. E meus deuses, eh descrição do olho que eh castanho, mas parece preto no escuro e quando balança a cabeça para o lado o olho fica lilas. Credo. Me irrito mt com isso. kkkkk
Beijooos e sucesso pro blog <3
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/
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