sábado, 21 de novembro de 2015

Uma autora com poder de concisão


Ainda lembro de um dia em que a professora da faculdade pediu para fazer um resumo de um texto enorme que ela pediu para lermos. Fiz o trabalho resumindo o texto em meia página.
Quando falei isso dentro da sala, uma das colegas comentou: Nossa, você escritora e escreveu só isso.
E foi ai que eu parei para refletir: Será que para querer dizer o que se quer dizer é preciso mesmo escrever muito?
O resumo ficou com meia página, mas eu ganhei a nota máxima nela. Então, eu cumpri o meu objetivo com poucas palavras.
E acho que eu seja assim como escritora: concisa.
Eu vou direto ao ponto, sem querer enrolar leitor. Quero contar logo o que tenho para tal, com poucas palavras. Curta, rápido, direta e indolor. Igual aquela história de arrancar o curativo depressa, para doer menos. haha
Tudo "numa tacada só" , sem enrolação, sem drama, sem tentar embelezar demais. Porque tudo em excesso faz mal! Até um texto recheado demais é ruim.
Isso faz os meus capítulo serem curtos, mas sempre apresentarem algo muito importante. E os livros também são curtos, porque eles vão direto ao ponto. Sem fillers ou quase sem. haha
Não é necessário escrever muito para escrever bem. Não são quantas palavras se usa, mas se trata sim, de quais palavras usa.
Dizer o que quer o mais rápido do que puder e com as melhores palavras que tiver!

Um comentário:

Gislaine disse...

Oi Ane, tudo bem??? Super me identifiquei com a postagem. Também prefiro escrever menos palavras e mais conteúdos. Para mim, na literatura quase sempre menos é mais. Claro que existem exceções, mas não preciso de 450 páginas para contar uma boa história :3 E acho que tem um pouco das influências também: Pedro, Klein, ... ótimos autores e livros mega curtinhos <3
Beijooos
http://profissao-escritor.blogspot.com.br/