Um ano meio "meh"

Quando paro para pensar agora, com o final do ano chegando de novo, só consigo pensar que foi um dos piores anos que já vivi. E creio que isso seja geral para todos.

Não entrando tanto nos detalhes de pandemia e de quem acabou perdendo parentes, amigos para isso.

Mas, por culpa dela e também da necessidade de isolamento social, muitos projetos tiveram que ser adiados. Por exemplo, acho que não cumpri metade das metas do ano porque não tinha como sair de casa, ou melhor, não deveria sair de casa. Porque ninguém me trancou, eu quem quis ficar trancada! Sai realmente bem poucas vezes nesses últimos meses, exceto para trabalhar!

Mas, eu fui pega por um desânimo de não fazer muita coisa, não estou tendo tanto ânimo assim para com os meus projetos pessoais.

Acho que já cheguei num ponto em que a minha saúde mental já tá um bocado desgastada, então toda oportunidade que eu tenho de descansar, eu descanso.

Está sendo bem cansativo acompanhar as notícias este ano e este é um dos fatores do desgaste. Você fica vendo aqueles números, fica impressionada e assustada. Enquanto, por outro lado, tem gente que finge que nada disso está acontecendo e apenas vive normalmente e acaba sendo irresponsável ao não pensar no coletivo.

E quem paga? A gente que é responsável e se preocupa até demais!

Eu disse um "ano meio meh" para não dizer que é um ano horrível e que já está todo mundo cansado de tudo nele, seja por qual lado for.

Um ano em que todo mundo estagnou e teve que ficar trancado e convivendo com suas próprias reflexões e tem hora que elas não pegam leve. Se olhar por dentro acaba sendo complicado de vez em quando!

Até consegui fazer algumas coisas este ano, como publicar mais um livro, mas não fiz todas que eu gostaria. Eu queria escrever mais, até escrevi bastante, mas acho que poderia ter feito mais.

Muitas coisas minhas, apesar de mais "tempo livre" ficaram sem ser concluídas. Meu canal mal teve vídeo esse ano, mal li livros este ano, o blog também está com as postagens bem mais ou menos.

Já se chegou num ponto em que a gente só está levando e vendo como vai ficar.

Minha esperança é só que as coisas melhorem. E tenho bem ciência de que não vai ser a mágica da virada da meia-noite e do calendário que farão isso, mas somos nós mesmos!