sábado, 20 de maio de 2023

Finalmente assisti: Blade Runner

 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou eu hoje para falar sobre mais um filme, seguindo as raras postagens que eu comento sobre algum filme ou alguma mídia clássica que eu finalmente parei para ver.
No nosso último "Assistindo, Lendo, Etc" comentei que um dos filmes da lista foi o Blade Runner, que não recordo com exatidão o ano, mas ainda é com Harisson Ford jovem.
Esse filme já me tinha sido recomendado há muito tempo, então um belo final de semana resolvemos eu e meu noivo assistir finalmente. Até porque sempre rolou uma curiosidade nossa com ele e também porque nós dois amamos alguma coisa com ficção científica.
Blade Runner se passa em 2019, mas a ideia dos anos 80 sobre 30 anos no futuro era bem diferente do que realmente estamos agora, mas a gente releva este detalhe.
O detetive - que é o personagem do Harrison Ford - trabalha cumprindo algumas coisas e dentre estas é prender replicantes, que são uma espécie criada artificialmente e que tem um prazo de validade e meio que eles morrem depois de quatro anos. Porém, a tecnologia que foi usada para criá-los evoluiu tanto que alguns deles conseguem criar uma consciência e muitos deles acabam se tornando fugitivos.
Existe um teste que é até capaz de descobrir se a criatura é humana ou um replicante.
Enfim, o roteiro é até bem simples, pois a história começa com a fuga de quatro replicantes que estão com o prazo de expirar bem próximo.
O filme tem toda uma pegada de detetive no estilo Noir, misturando o estilo musical usando sintetizadores, o que dá um toque ótimo nas músicas do filme.
Apesar do visual até bastante datada dos figurinos, a gente abraça o filme e fica assistindo a essa perseguição entre o caçador e os replicantes presentes nas cenas de ação, que são realmente o ponto alto do filme.
Outra coisa a se elogiar também é todo o papo filosófico que aparece mais do meio para o final, quando o último replicante do quarteto está próximo do seu fim e fala sobre como ele queria que a vida dele pudesse ser mais longas, para ele preservar suas memórias por mais tempo. Só que o tempo dele é praticamente um sopro e tudo o que ele foi vai se perder, como "lágrimas na chuva". (Esse trecho já tinha visto ser citado num vídeo super antigo do Jovem Nerd.)
E teria sido ótimo se o filme encerasse ai, com a tela preta e os créditos. Mas, ai, como eu acabei assistindo a versão que foi o cinema e bom, ele tem finalzinho feliz, mas que quebra totalmente o clima que ficou naquela cena anterior. Porque simplesmente o personagem do Harrison Ford foge de carro com a replicante que ele tem um caso durante o filme, já que ela é uma replicante diferente dos outros, ela não tem o prazo de validade de quatro anos. (Na verdade, a mulher nem sabe que é uma replicante.)
Mas, eu sei bem que tem um outro corte do diretor em que esta cena nem existe - e nem a narração explicativa (se bem que esta nem me incomodou tanto) - mas, deixarei para ver essa versão mais para frente.
Blade Runner é até datado em alguns pontos, mas as temáticas dele são até mais bastante atuais. Então, se você nunca deu uma chance, assista, porque boa parte das coisas que vemos com a estética conhecida como cyberpunk vieram justamente deste filme.
E finjam que o final do filme é na cena do replicante, ou melhor, assistam ao corte do diretor.
E quem já assistiu? O que achou do filme? Comentem ai!
Até a próxima!

 
 

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