sábado, 14 de maio de 2022

Kyon #83: Gatilhos de Infância

 
Olá! Kyon aqui! Como estão?
Cá estou eu hoje para falar um cadinho sobre um assunto que veio a minha cabeça e a da dona deste blog nos últimos tempos.
Bom, hoje vamos comentar um pouco sobre Gatilhos da Infância.
Quando somos crianças, algumas coisas acontecem com bastante frequência e que são coisas que nós guardamos e muito no nosso subconsciente.
Enfim, todas essas coisas constroem a nossa personalidade e montam as nossas crenças e até fazem alguns padrões de nosso comportamento. Pensem como aquela coisa das ilhas de personalidade do Divertidamente.
E não estou falando isso com base de achismos não, são coisas que quem faz terapia pode até ter percebido. Mas, minhas bases são as próprias sessões de terapia da Anelise.
E tanto eu quanto ela já percebemos algumas situações em que algumas coisas de infância são despertadas. E sim, tem um pouco a ver com aquela história da adulta saudável.
Algumas situações, por exemplo:
  • Querer comprar aquela coisa que quer muito, mas fica com medo de comprar, porque na infância nunca pôde ter todas as coisas que queria;
  • Ter receio de pedir algo para alguém e ouvir um não, porque era o que sempre se ouvia na infância;
  • Machucar alguém sem querer e ter medo de receber uma chamada, mesmo que tenha sido sem querer, porque na infância isso acontecia;
  • Quebrar alguma coisa e ter medo de brigaram com você, porque era o que acontecia na infância.
E são coisas tão inconscientes que a gente nem percebe, só com terapia passamos a prestar atenção.
Então, cabe também tentar controlar quando esses gatilhos vem. Aquela história da pessoa adulta saudável, de abraçar e acolher isto, entendendo de onde vem. Compreendendo de onde vêm esses sentimentos e essas coisas.
Tá tudo bem termos isso, só não pode mesmo atrapalhar a nossa vida hoje. Não somos mais crianças, não estamos mais desprotegidas, não somos mais tão desmotivados, não somos mais tão desmerecidos e até desacreditados. (Porque tem crianças que são mesmo, não é mentira!)
Cabe a nós mesmo nos abraçarmos e sempre validarmos os nossos sentimentos.
Bem, pessoal, é esta a reflexão de hoje.
E vocês, já sentiram algo parecido? Se sim, como foi?
Até a próxima!    
 

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