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sábado, 30 de março de 2024

Dicas para escrever: Coisas que aprendi como escritora (Parte 1)

 
Olá, pessoal! Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou eu trazendo mais um Dicas para Escrever, que é uma das coisas que mais gosto de fazer aqui, só não tem tanto, pois é um dos que me dá mais trabalho.
Na real, em certos momentos elas até se tornaram como um "Dicas para a vida de escritor", mas deixo o nome original pois preguiça.
Enfim, aproveitando que a gata aqui está no clima de comemoração dos 20 anos como escritora, resolvi preparar algumas postagens especiais desta seção do blog para ir comentando durante o ano.
Resolvi começar com coisas que acabei aprendendo em todos estes anos de experiência e que eu gostaria muito que alguém tivesse muito me falado no meio desse caminho. Só a vida me fez passar por isso sozinha e agora quero oferecer a minha dose de conselhos não solicitada.
Hoje temos a primeira parte e em breve teremos a segunda parte, então fiquem ligados aqui hein?
Sem mais enrolar, bora lá então!
 

Nem sempre vai sair perfeito

 
Isso aqui é um sofrimento para qualquer autor, pois muitos de nós temos uma cobrança desproporcional com a nossa própria escrita. Eu mesma poderia me citar de exemplo!
Enquanto estamos escrevendo sempre se fica pensando se aquilo está bom ou não, se a história segue bem, se está fazendo sentido, se os personagens são cativantes, se a história está boa... E o que mais perturba: Se os leitores irão gostar ou odiar!
Atualmente, ainda mais com as redes sociais tão presentes em nossas vidas, se cobra uma perfeição e com os autores e os seus livros não é nada muito diferente. Queremos ser aceitos pelo outros e lidos pelos leitores! Qualquer mini escorrego já é um motivo suficiente para o cancelamento.
E nem é só está questão também, mas também da questão de um rascunho de um livro. Ele não sairá perfeito logo de primeira, então são necessárias revisões e várias vezes momentos para reescrever partes inteiras e mesmo assim, vai ficar apenas o melhor que se dá para fazer, mas não "o perfeito"!
Somos humanos e temos nossas falhas, até a nossa arte também é assim. Vai um pouco do momento em que estamos, do que queremos passar com a história e os personagens, com tudo o que está sendo construído nesse processo. E pode ser que no final não funcione para uma pessoa e para outra sim!
É aceitar que podemos inclusive cutucar em algumas feridas nossas (e dos outros), sem pensar muito nos medos do julgamento que vêm quando lidamos com algum tipo de público.
Não procure ser a autor perfeito, tente ser o melhor autor que você poder ser! Sempre buscando evoluir ainda mais na sua carreira e nas suas histórias.
 
 

Quem te apoia é quem mora longe

 
Essa é uma verdade muito dura de engolir, até porque muitos de nós artistas num geral, querem receber apoio de nossos familiares e amigos, mas, na maior parte das vezes, isso não acontece.
Claro que terão aqueles que vão acompanhar cada passo, incentivar em todos os momentos, principalmente os mais complicados. Só que eles não são a maioria!
Essa questão de querer apoio é justamente por conta de não saber por onde ir em alguns momentos, ai buscamos isto em outras pessoas e nem sempre recebemos. Mesmo de quem vê mais de perto todos os perrengues que acontecem e do quanto se batalha para cada um dos livros existir.
Não espere esgotar a venda de um dos seus livros ou ter a sua família inteira lendo o livro, independente de onde ele esteja disponível.
A escrita (e todas as formas de artes) ainda não são enxergadas como um profissão, mas como algo secundário... E é fato que são raros os casos de autores que conseguem viver dos seus escritos.
É desta forma que os mais próximos irão tratar sua carreira! Talvez verão como um sonho ou talvez só um hobby.
Os reais incentivos vem de pessoas que moram distante, pessoas que moram em outras cidades ou estados ou países. Pois eles estão em contato com o seu trabalho mais de perto e vão querer sempre mais dele, pois se apaixonaram pela sua escrita.
Não é um regra, mas foi o que aconteceu comigo!
Ironicamente, eu tenho dos dois lados: Uma pessoa próxima e uma pessoa distante que apoia. Uma delas é meu digníssimo e a outra é uma amiga virtual que lê minhas histórias desde a adolescência e agora é uma mulher adulta e sempre que pode ainda conversa comigo.
Muitos só vão te dar os parabéns, mas não o apoio!




Você tem que estudar sobre escrita

 
Este aqui levei alguns anos para entender, mas é importante!
Por um lado acredito que escrever te dá muita experiência de escrita, ir criando e fazendo e descobrindo o próprio jeito e os próprios métodos. Só que por outros, é muito importante estudar sobre o processo de escrita, fazendo algum curso de escrita criativa, por exemplo.
Estudando sobre outras técnicas de escrita. De como criar mundos, personagens, escrever diálogos e cenas, como fazer o planejamento da história e muitos outros.
Pequenas coisas que podem parecer até soltas, mas que lá no final vão te dar conhecimento para enriquecer ainda mais a sua escrita e a sua história.
Existem muitos livros falando sobre este assunto, muitos cursos disponíveis nessa internet afora, alguns sendo até gratuitos. Só procurar com calma! O que não falta são oportunidades para quem quer se aperfeiçoar como escritor.
Mas, tem outro ponto, é tomar cuidado para não conhecer essas fórmulas e ficar replicando de maneira 100% igual, tornando a sua escrita mecânica demais ou até artificial demais.
Estudar sobre a escrita e também escrever coisas apenas como uma experimentação, para testar, para treinar, pois além de ter o conhecimento teórico, é importante ter o conhecimento prático, Sabendo utilizar aquilo que estudou da forma que melhor funciona para você como autor.
Enfim, é saber dosar as duas coisas que eu comentei!
 

Você tem que saber o mínimo de gramática

 
Essa aqui talvez seja um pouco controversa para alguns, mas é uma verdade!
Os autores escrevem e estão em contato constante com a língua escrita (e formal, muitas das vezes), então é basicamente obrigatório que algumas das regras mais comuns estejam sempre em mente.
Questões de ortografia de algumas palavras, das pontuação, da acentuação, de concordância... Na minha visão de autora e como professora de língua portuguesa são muito importantes não só para o ato de escrever as histórias, mas até nas suas outras interações sociais, ainda mais em redes sociais.
Confesso que eu fico observando alguns autores cometendo erros básicos, como trocar um mais ou mas, e errando conjugações de verbos... E bem, eu julgo mesmo! Até eu mesma quando acabo errando alguma coisa pelo simples fato de estar com aquela pressa de escrever um tweet ou algo no insta... E bem, acontece! Claro que devemos nos policiar ao máximo, pois dá para perceber muito quando é só um erro de digitação ou do corretor do celular e quando é um erro de que a pessoa não sabe mesmo.
(É agora que eu sou cancelada e acaba a minha carreira.)
Não significa que o autor deva ser um dicionário e gramática ambulante e saber todas as regras de todas as coisas, mas tem consciência e saber utilizar aquilo que é uma das suas ferramentas de trabalho.
Não estou dizendo que é para escrever perfeitamente e que o livro não precisa de revisão, mas é mesmo ter uma noção sobre algumas das regras de coisas que são presentes nos livros.

 
Bem, pessoal, é somente apenas tudo isso para hoje. 
O que acharam? Faz sentido o que eu comentei aqui ou nem? Comentem ai!
E lembrando: Em breve, teremos a Parte 2 aqui no blog. Acompanhem para não perder!
Até a próxima!
 
 
 

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