Ane-chan's Shizen?: Resenha #61: A Sacerdotisa do Sol

Olá, pessoal! Como estão? Eu espero que bem!

Cá estou trazendo mais uma resenha, dessa vez de mais um livro da autora parceira do blog Juliana Leite. Confesso que queria fazer a resenha em vídeo, mas vou ficar devendo dessa vez, porque vocês sabem como tá (e foi) complicado para gravar este ano. Mas, cá esta a resenha hoje de A Sacerdotisa do Sol, que é o livro da autora com temática japonesa e asiática, confesso que eu estava ansiosa para ler.

Como de costume, vou deixar a sinopse e depois comento sobre o livro.

Vamos ver se lembro bastante, porque já tem um tempinho que eu li.

Sinopse: No ano de 1290 o jovem imperador japonês é acometido de uma misteriosa doença. Cabe a uma jovem miko, sacerdotisa de um templo xintoísta, embarcar numa mágica aventura guiada por espíritos ancestrais em busca de uma cura. Numa China governada por Kublai Khan ela irá descobrir coisas que jamais descobriria protegida por entre as paredes do Santuário de Ise: Coragem, resiliência, amor e sua verdadeira origem. Livro no Skoob / Livro na Amazon

A Sacerdotisa do Sol é mais dos livros bem no estilo da autora, de baixa fantasia e ambientado em algum período histórico, misturando a ficção com a realidade.

Nesse livro temos a protagonista Mizuki, que é uma Miko, ou melhor, uma sacerdotisa imperial, inclusive ela é nobre e faz parte da família. Ela sempre morou no templo e estudou e fez de tudo para seguir a sua "missão" como miko.

Eis que um belo dia, o príncipe herdeiro fica muito doente e descobrem ser uma maldição. E não é das mais simples, ela não só coloca a vida do pequeno em perigo, mas a do país inteiro. Suspeitam que a maldição venha de mongóis, especialmente de um dos subordinados mais importantes dele, é um feiticeiro. E por enquanto o exército e o ditador Kublai Khan invadiram a China e é para lá que deveria ir. Então, a garota parte em sua missão com a ajuda de um samurai chamado Yudi.

Mas antes de sair do Japão, as coisas já começam a dar errado e o samurai é morto, mas se descobre que ele não é normal e sim uma Kitsune, que é a raposa com diversas caudas. Yudi passa a acompanhá-la desta forma, onde só a garota pode vê-lo e ouvi-lo.

Ela consegui chegar na China com bastante dificuldade e consegui ajuda de algumas pessoas e uma delas é Jin, que tem como companhia um dragão, e ele tem uma coisa em comum com Mizuki: Quer acabar com o Khan, pois o garoto quer recuperar o que é seu de direito.

Não vou contar muito mais, mas a história se desenrola dai.

Acho que não seria surpresa dizer que eu amei este livro, é bem o estilo da autora e a temática então me agrada ainda mais. A própria disse que eu ia e estava certa!

Mizuki é um personagem muito determinada e centrada, faz de tudo para conseguir cumprir a sua missão, mesmo que isso envolva fazer coisas que estão fora das regras das mikos. Uma pena que esse sacrifício dela não acaba sendo reconhecido por quem deveria.

E como sempre nas história da Juliana aparecem figuras históricas reais. Nesta temos o Marco Polo e ele tem um papel muito importante, pois é um dos aliados de Khan.

Gostei também de conhecer um pouco mais da cultura chinesa e japonesa - porque eu não sei tudo delas - com a Chang'e e relembrar da Amaterasu, que são as duas deusas que aparecem na história. (Amo que a Juliana sempre dá foco para as deusas!)

A escrita da autora é bem leve, os capítulos do livros não são longos, então a leitura acaba sendo bem fluida e rápido, eu devo ter lido o livro em dois ou três dias. Eu li através do ebook, que é a única forma que este livro foi publicado, mas com meu kindle foi bem tranquilo. Claro que apareceu um errinho aqui ou ali no texto, mas nada que atrapalhasse a leitura.

Enfim, apesar de ter ficado com bastante raiva, gostei muito do final e achei bem justo, acabou tudo "bem". A Sacerdotisa do Sol é um dos melhores livros que eu li este ano com certeza.

Quem gosta de fantasia, de história e de cultura asiática... Eu mais que recomendo!

Avaliação: