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terça-feira, 10 de julho de 2018

Resenha #41: Helena (Mangá)


Olá, pessoas! Tudo bem?
Cá estou eu aqui novo, com outra resenha.
Só eu para ficar um tempinho sem lançar umas resenhas e depois faz duas quase que em sequência.
Dessa vez eu eu vou falar desse mangá nacional que é Helena, baseado na obra homônima (de mesmo nome) de Machado de Assis.
Depois da sinopse, vou comentar um pouco o que achei.
Sinopse: No Brasil de 1850, o Conselheiro Vale morre e revela em seu testamento a existência de uma filha ilegítima: Helena. Essa jovem, encantadora e possuidora de um segredo, entrará na propriedade do Conselheiro e na vida de seu meio-irmão Estácio mudando-a para sempre.
A história nos fala de dilemas familiares e costumes sociais do período pré-república, numa sociedade onde a ilegitimidade carregava consigo um aspecto negativo e as pessoas eram classificadas por suas origens. Mangá no Skoob

O mangá foi feito pelo Studio Seasons, sendo publicado pela New Pop.
Já no início tem um pequeno texto dizendo que o mangá não substitui a leitura da obra original, trata-se de uma adaptação, passando a história para um outro tipo de leitura, tentando manter o máximo que se podia do original. Bom, eu não sei nada da obra original, então minha resenha vai se basear apenas do que li aqui ok?
Tudo começa quando o conselheiro Vale falece e com a leitura de seu testamento, descobrem que ele tem uma filha, cujo nome é Helena. O outro filho, Estácio, e uma tia acolhem a jovem na casa e ela passa a viver com eles.
Estácio é um rapaz comprometido com a jovem Eugênia e Helena está em busca de um esposo.
O mangá se passa com toda essa relação da chegada de Helena a casa.
Eis que isso aqui é quase parte do romantismo brasileiro e tinha que ter essa parte né?
Helena acaba apaixonada por Estácio, mas vive o dilema de nunca poder ter esse amor. Primeiro: Ele é seu irmão; Segundo: Já está comprometido. Ela decide arranjar logo um marido e acabar com seu sofrimento.
Estácio também nutre sentimentos por ela, mas acredita ser aquele amor fraternal.
Helena sempre sai para um passeio matinal a cavalo e para em uma cabana velha. Estácio decide investigar essa situação e descobre que Helena não é nada do que ela diz ser. Não tô querendo dar spoiler, mas calma, é apenas em relação a origem dela. Basicamente!
A história vai se desenrolando e claro que tudo acaba em tragédia. Sim, a Helena morre no final, deixando o Estácio desolado.
Acho que não vou conseguir reproduzir o quão belo é este mangá e esta história. Adorei ver o contexto da época, com as roupas, até nas falas e claro, os escravos que aparecem. Adorei o estudo botou até as palavras que eles usavam.
Sem contar que a arte do mangá é linda. Os desenhos são todos super bem feitos. As paisagens, as roupas, as expressões. É um detalhe a parte que acrescenta mais a história. Fico imaginando se o Machado de Assis visse isso. Não sei se ele ia gostar, é uma coisa de mais de um século a frente. (Refiro-me a mangás e animes aqui.)
Apensa de ser um mangá, como é nacional, a gente acaba lendo da esquerda para a direita, no nosso sentido ocidental. Então, até para quem não tem hábito de ler mangá fica mais acessível, pois a gente lê igual quadrinho da Turma da Mônica. haha
Helena é uma daquelas histórias clássicas românticas. Amor impossível e tragédia!
Uma releitura de uma obra num outro formato que vale muito a pena conhecer.
E juro que vou tomar vergonha na minha cara e ler o livro.

Avaliação:

 
Separei algumas partes para vocês verem um pouco dos traços. (Eu acho a Helena linda!)



Bem, pessoal, é isso!
Gostaram de conhecer um pouco deste mangá nacional? Espero que sim!
Ficaram com vontade de ler? Já conheciam a obra original?
Respondam ai!
Até a próxima!

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