Olá, pessoal!
Trazendo mais um resenha para vocês. Dessa vez de uma saga e um livro que já apareceram aqui no blog: Entre Vidas III - Ruby. Eu fiz as primeiras impressões do livro e também resenhei Kiara e Lise. A autora Juliana Leite é parceira aqui do blog e mesmo assim eu fiz questão de comprar meu exemplar para resenhar, mesmo tendo o livro completo que ela me enviou.
Sinopse: No ano de 999 d.C, em uma Inglaterra falida com Vikings controlando suas costas marítimas e a igreja dominando a todos, a vida estava difícil para os ingleses.As irmãs Lara, Ruby e Dóris se veem presas em uma trama política onde as decisões, acerca de suas vidas, são tomadas pelos os homens. Ruby enfrentará um mundo em que as mulheres são comercializadas e precisará passar por cima de todos os velhos costumes para ser dona de seu próprio destino, para proteger suas irmãs e para viver um amor proibido, além de aprender que a Grande Deusa nunca a abandonará. Livro no Skoob
Entre Vidas Ruby é o terceiro livro da saga. A época da história é o começo da idade média, então já temos alguns países que conhecemos hoje e claro, a maior religião do planeta já existia: Cristianismo.
Ruby é a irmã do Meio da Família Wessex, que é da nobreza da Inglaterra. Suas irmãs são Lara (mais velha) e Dóris (mais nova).
A Inglaterra está em crise e os tempos não são dos melhores nem para a nobreza. Eles perderam todos os seus portos de comércio para o Vikings, sobrando apenas o porto da Cornualha, que é um reino independente ao norte (e último reino celta) da Bretanha. E para fortalecer essa aliança, o rei Edgar, que não tem filhas, ofereceu um casamento com a filha mais velha dos Wessex. (As parentes mulheres mais próximas.)
A relação da família é bem estranha. Os pais criticam - e muito - as ações das filhas. Eles chegam a ser frios em muitos momentos!
Com a proposta do casamento, as três irmãs, acompanhadas do Padre Sean, viajam até a Cornualha. Mas, tem um detalhe: Lara está muito doente e sem explicação. Ela não tem expectativa de cura.
Elas conhecem o Rei Henry e Ruby sente uma atração enorme por ele, porém ela controla por causa da irmã. Meio que em vão isso, porque ela até descobre depois.
A situação da irmã mais velha vai piorando e nem tem mais como esconder essa doença. E bem, Lara acaba falecendo. Ruby acaba enterrando a irmã as pressas e se torna a noiva do Rei Henry.
Depois, recebe a visita dos pais para o casamento e descobre o real plano da igreja de converter aquela área para o Cristianismo. Ruby se revolta e acaba abandonada pelos pais, ficando só com Dóris e a nova família ao seu lado.
Acontece o casamento, a maneira dos celtas, cuja cultura Ruby aprendeu a gostar e respeitar, assim como eles a respeitaram quando chegou.
Só que isso aqui é Entre Vidas e tem que dar treta. Primeiro: Aparece um viking na região e ele é capturado. Ruby pede para manterem-no prisioneiro, pois ele é filho de um dos líderes vikings. O nome do prisioneiro é Ragnar.
No dia seguinte, os vikings invadem o porto e acontece a batalha, que termina de maneira desastrosa, pois eles são massacrados. Inclusive o Henry morre! Assim. Sem dó. Com um corte no pescoço.
Nesse meio tempo, antes da batalha começar, Ruby se lembra de quem foi e de quem são as pessoas que estão em volta dela. E tudo isso explica a sua paixão imediata por Henry e o viking capturado tem relação a seu passado também.
Com o reino dominado pelo Vikings, só restou aos perdedores serem escravos. Ragnar acaba protegendo Ruby, reivindicando ela como escrava pessoal. Ele tenta ajudá-la a tirar a irmã dali e eles conseguem.
De volta ao castelo, o pai de Ragnar deixa outro no comando e este acaba desagradando a todos e bem, eles se rebelam e assumem o poder.
Um salto no tempo e não contar mais muito porque já contei até demais.
A missão de Ruby é achar um lugar que há muito tempo foi perdido e fazer o culto a Deusa não desaparecer.
Eu li o livro em um dia, voltando de viagem no carnaval. O que o engarrafamento não faz! Eu simplesmente não conseguia parar de ler.
Ruby mantém o padrão maravilhoso de história dessa série. Adoro a ambientação da época, a evolução e desenvolvimento dos personagens. Legal também é você tentar descobrir quem é quem neste livro, só por diversão.
Adorei os temas que este livro levantou. A saga já tinha sobre as culturas, agora tem das religiões. Temos três só neste livro: Cristã, Celta e Nórdica. Temos também um remoto princípio da Inquisição, já que Ruby é quase morta por ser considera Bruxa. (Alias, como eu odeio o Hebert. Ainda bem que morre!)
Ruby é um misto da Lise e da Kiara, em questão de personalidade. Ela tem suas crenças, fé e o lado político e tem a mesma força da Lise, o lado guerreira. Ela é uma sacerdotisa e guerreira.
E claro, eu amei as referências no final do livro. A pessoa aqui tá pouco viciada em Fate/Stay Night. Vocês imaginam o grito que eu dei com a última frase do livro. (Eu quase gritei: Arturia! E comecei a dar classe a alguns personagens da saga.)
A edição é linda e maravilhosa, a revisão tá impecável. Ju, parabéns pelo livro! Agora, eu quero conhecer a Justine.
E claro, tem a resenha em vídeo. Confiram!
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