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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Precisamos falar sobre... #13: JK Rowling e os cookies de aprovação


E lá vou eu de novo. Com mais uma postagem desse tipo de novo! =D
Na verdade, tem um tempo que eu tô querendo falar disso, mas admito estar evitando. Porém, a polêmica entrou no trend e não posso perder o fluxo.
Lembro de ter falado da JK aqui no blog, que ela é uma inspiração para mim e tal. Só que de um tempos para cá, não está sendo como pessoa, mas apenas pelo trabalho que ela realizou, sua trajetória.
Porque gente, sério! A JK tá cagando no pau foda - perdão pelo termo, mas não consigo descrever de outra forma - nesses últimos tempos.
Mas o ápice foi com caso do que aconteceu com o Johnny Depp. O ator foi acusado pela ex-mulher de abuso e agressão. O mínimo que deveria acontecer, ao comparar com casos semelhantes, é o ator ser tirado do elenco e não ser aceito em mais nada até ser julgado. Ele é um bom ator, mas isso não justifica o que ele supostamente fez. (E para uma mulher acusar alguém de abuso demora e muito.)
Todos esperaram um bom tempo por uma posição da autora, mas ela apenas disse que tava tudo bem e que gostava do trabalho do Johnny e não importava o que ele fez fora do filme. (Ou foi algo do gênero, se eu adicionei algo a mais, peço desculpas. Eu não apurei!)
SÉRIO JK? LOGO VOCÊ? QUE FOI VÍTIMA DE UM RELACIONAMENTO ABUSIVO E FUGIU DO EX-MARIDO PARA SE PROTEGER E PROTEGER A SUA FILHA E VOCÊ VEM E FALA ISSO? SORORIDADE TÁ EM FALTA, MIGA!
Desculpa o caps! É o rage!
Ela já passou por isso e acho que, na minha humilde opinião, a primeira a dar crédito a essa denúncia e retirar o ator do elenco. Ela sofreu isso na própria pele, ela sabe como é. Sinceramente, não sei o que deu nela, na boa!
Então, mudando de assunto um pouco, assistindo a uns vídeos relacionados a esse assunto(vou deixar os dois que mais gostei no final), me peguei pensando: Quantas vezes a JK já não fez coisa para agradar militância?
Vocês lembram que ela disse que o Dumbledore era gay? Pois é! Mesmo não sendo citado em nenhum momento durante os sete livros, ela afirmou isso. Ok! Ela argumentou que isso não importava para a história, num sentido de que realmente não mudaria alguma coisa. Entendi esse argumento. Mas, com a saga dos Animais Fantásticos, e com o personagem que foi o amor do Dumbledore - Grindelwald, que é interpretado pelo Johnny Depp -, ela disse que a homossexualidade não seria abordada no filme. Um filme que vai girar em torno do amor do Dumbledore e provavelmente ele vai aparecer. Nem entremos de novo do detalhe de quem é que faz esse personagem, eu já disse acima.
Outra coisa foi com a peça do The Cursed Child, onde uma atriz negra foi escalada para fazer a Hermione. Rolou um escândalo na internet e a JK respondeu que nunca tinha dito que a Hermione era branca ou negra, só que ela tinha cabelo cacheado. E este fato já foi desmentido! (Ou o povo só não interpretou direito o livro. haha Eu não sou fluente em inglês.)
Talvez seja porque associemos a Hermione a Emma Watson, que é branca e assim surge o "problema". Achei legal a escalação da outra atriz e não vejo problema.
(Por isso que eu evito descrever aparência física de personagem, para a pessoa imaginar ele azul se quiser.)
Enfim, explicando o título da postagem. Dá para perceber que JK tá querendo botar representatividade onde não tem. Daquele tipo forçada que eu acho uma bosta completa! É só para agradar fã e não uma coisa de verdade. Na boa língua: JK tá querendo cookie, gente.
Como vi nos vídeos, Harry Potter não é lá um grande exemplo de representatividade, tanto feminina (talvez essa até um pouco mais, por conta da saga ter personagens mara) quanto a LGBT.
O primeiro livro é de 1997, quando nem sonhávamos em ter representatividade direito. O último de 2007, quando tinha mais força, mas tava ainda nos primeiros passos.
Enfim, JK, deixa o livro como está, porque ele passa ótimas mensagens mesmo sem representatividade. Não tenta forçar algo que nunca passou pela sua cabeça quando escrevia os livros. Representatividade forçada é pior do que representatividade nenhuma!
Fiquem com os vídeos da Loiue Ponto e da Satty.

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Kyon #34: Amizades virtuais e vazias?

Olá, pessoal! Kyon aqui de novo. 
Como vão? Eu espero que bem!
Cá estou eu trazendo um texto para vocês, de um pensamento que me acometeu nesses últimos dias. Bora lá!
(Foto Ilustrativa)

Amizades virtuais e vazias?

Depois do acontecido na Bienal 2017, choveram notificações de amizade no perfil da Anelise. Pulou de 500 amigos para mais de mil em apenas uma semana. Já, a página de autora ganhou apenas 1/5 disso! Só a título de curiosidade.
Ai eu pego pensando: O quanto as pessoas adicionam as nossas vidas, virtualmente falando?
Com a internet surgiu isso de adicionar a pessoa por adicionar, sem conhecer pessoalmente e só por ter um interesse em comum entre ambas as partes. Não estou dizendo que isso é ruim, é uma mudança na construção das relações. Nada de anormal!
Só que voltando ao bendito detalhe das curtidas e claro, os números da Minha protegida. Quantas dessas pessoas realmente interagem em suas postagens? E quando?
Pode parecer que não, mas acho que todo mundo presta meio que atenção nos tipos de publicação, seja texto, foto, vídeo, que nós compartilhamos e os "amigos" vão lá e interagem mesmo.
E ela percebe bem a diferença das postagens pessoais, para a das coisas que gosta - como animes, seiyuus e livro - e para quando ela fala do meio literário. Essa última que dá mais interação!
Ainda lembro da época da Bienal. Como aquela repercussão todo e ainda tem livros travados aqui e como o JV não vendeu nada? Fica o questionamento!
Talvez seja o algoritmo do facebook. Talvez seja talvez só o simples descer dos dedos na timeline e no meio de tantas coisas passar despercebido. Não estou tentando justificar o flop. Ele não se justifica!
Mas, voltando a linha de raciocínio... Sabe você estar rodeado de pessoas e ao mesmo tempo sozinho? Acho que isso que acontece até algumas vezes na internet. Sentir-se sozinho e falando sozinho, por motivos que até esta altura já devem ter entendido.
Ai, a gente percebe a superficialidade das relações na internet. 
Uma opinião diferente, alguma coisa que a gente só não quer ver, ou até a própria pessoa não interagir, vamos lá e excluímos. Simples assim! Com um clique e com uma frieza tamanha.
Enxurradas de entradas e saídas de amigos dos perfis, pelas mais variadas razões. Como se cada pessoa daquele fosse um produto que ao perder o uso e a utilidade é jogado fora.
Amizades virtuais e em alguns casos, tão vazias quanto o outro lado da tela.

E ai, pessoal? Gostaram do texto? Comentem ai o que acham!
Até a próxima!
Beijos do Kyon!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Resenha #37: Pule, Kim Joo So


Olá, pessoal!
Cá estou eu trazendo mais uma resenha aqui no blog. A primeira do ano - em fevereiro. haha
Vamos começar o ano com #EuApoioaLiteraturaNacional, com mais um livro que eu estava louca para ler: Pule, Kim Joo So. Meu namorado lindo me deu de presente de aniversário! <3
Bora para a sinopse e depois falo um pouquinho.
Obs: Vai ter spoiler. Muito! Já avisando.
Sinopse: O que você faria se precisasse escapar da sua própria vida? Uma história inspirada em dramas coreanos.
Marina vive em Curitiba, atormentada pelas agressões do ex-namorado. So vive em Seul, preso a uma culpa da qual não consegue se livrar. Em mundos tão distantes, mas carregando dores parecidas, a história dos dois vai se cruzar e fazer com que eles finalmente tomem o controle da própria vida, encontrando o ponto de virada que sempre buscaram. Pule, Kim Joo So é uma história ágil e original, que vai surpreender e divertir da primeira à última linha. Livro no Skoob


Eu conheço a autora Gaby Brandalise por conta dos vídeos que ela fez lá no canal do Dramafever. Já a vi por ai pelo facebook também e claro, vi o início da publicação deste livro lá no Wattpad. Nunca cheguei a ler, mas vontade não me faltava.
Fiquei super feliz quando descobri que a história foi publicada. Então, acabei ganhando de aniversário do meu namorado, porque eu escolhi.
Mas, uma pena que minhas expectativas com o livro não foram atendidas. Sabe quando você termina de ler e fica meio sei lá. Não entendi um pouco direito!
Pule, Kim Joo So conta a história de Marina e So, que acabam se encontrando do jeito mais estranho possível. O rapaz apareceu no aeroporto de Curitiba - depois de ter pulado de uma ponte atrás de sua amiga - onde Marina trabalha. Acaba que ela o ajuda a fugir e o leva para sua casa.
Marina tem sérios problemas com um ex-namorado agressivo, que todas as noites invade a casa dela e bem... Bate nela!
Em meio àquela situação, ela e o So vão se tornando mais íntimos e rola uma tensão entre os dois. Porém, Marina acaba tentando proteger o So do tal ex, porque ela não quer que ele se envolva nos problemas dela. Só que no dia que So finalmente a defende e a salva, eles fogem e do nada vão parar em Seul.
E você fica tentando o livro inteiro entender essa loucura maluca de porquê o So consegue viajar entre cidades tão distantes em segundos. Ele tem algum super poder? Ele é o super oppa from another star? Um Amazing Boyfriend? Não!
Já na Coreia, descobrimos que ele é nada mais nada menos do que um personagem que simplesmente fugiu de sua história. Inclusive, o dorama estava no "on air", gente. Cês imagina a produtora como não tava. haha
Ele e Marina acabam ficando no apartamento do Lee Tan - aka Melhor personagem desse livro - que é o criador do So e roteirista do Dorama.
Já contei bastante, mas a história segue dai. O dilema de So entre voltar a sua história de origem ou assumir seu próprio destino. E claro, também salvar a sua melhor amiga: Eun Sang. (A tal que pulou da ponte também!)
Na verdade, eu adorei o Lee Tan e o pano de fundo dele. O passado dele é muito legal e ele de longe para mim é o melhor personagem. E gente, quando meu favorito é um secundário é que a coisa é tensa. Eu costumo muito gostar de protagonistas. Se não gosto, é porque tem algo errado.
Eu gostei da ideia do So querer assumir sua vida e deixar para o que tinha do Lee Tan nele. Porque a gente se coloca nos personagens, mesmo que não queira. Lee Tan fez isso com o So. Até na vida romântica.
E a Marina? Bem, o segundo plot twist do livro é que ela também é uma personagem de novela. E só isso! Ela e o So ficam juntos no final, mas acaba aparecendo o núcleo da novela brasileira e não se desenvolve nada disso. Poxa, seria ótimo gastar umas páginas para explorar isso. O So foi explorado, mas a Marina não, ela só continuou sendo a garota que tentava escapar do ex-namorado e trabalhava no aeroporto.
Outra personagem maravilhosa é a Ji-Hye, que é amiga de Lee Tan e convive com ele tem uns bons anos e ambos viveram uma coisa horrível no passado. Pena que o foco nela também é pequeno.
Olha, eu amo muito doramas, mas essa história não acho que tenha feito jus aos doramas que vi e olha que não foram poucos. Eu vejo doramas desde 2008. Talvez só na questão do casal Marina e So que salve, eles são fofos juntos.
A escrita da autora é maravilhosa, leve e que a gente lê rápido até. Só que em muitos momentos me perdi na leitura pelo excesso de descrições, mas isso é algo pessoal meu, que não é a maior fã da descrição exacerbada.
Adorei os capítulos serem com trechos de vários doramas como Boys Over Flowers, Goblin, Oh My Venus. Os trechos tem a ver com o capítulo em questão.
Pule, Kim Joo So tinha muito potencial para ser um livro ótimo, mas acabou se perdendo no meio do caminho, com personagens explorados, enquanto outros não e um plot que não se fechou em alguns pontos.

Avaliação:

 

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Precisamos falar sobre... #12: A Escrava e a Fera e o problema da romantização na literatura


Olá, pessoal! Como vão? Como foram de carnaval?
Eu espero que bem! Estamos de volta com a programação normal.
E mal a gente volta do carnaval e um post desse gênero se faz necessário.
E claro, as tretas do mundo literário não vão parar nunca, eu tenho certeza. Ainda mais que eu estou em vários grupos que rolam tretas quase que diariamente.
Nesses últimos dias rolou a divulgação de um livro que eu diria problemático, chamado "A Escrava e a Fera". Eu vi por esse post aqui no facebook e seguem fotos também!

A começar pelo "belo" título e o "uma versão de a Bela e a Fera". Já tem muita coisa errada acontecendo só com o título. A ilustração acho que nem tanto porque realmente os escravos eram marcados com ferro quente.
Vamos ao outro grande problema, a sinopse:

"A dor pode transformar, mas o amor é capaz de curar...
Brasil 1824.
Amali foi arrancada do seio de sua família na África, transportada em condições desumanas em um tumbeiro, que atravessou o atlântico, e vendida como escrava. Os pesadelos só parecem piorar quando não é capaz de compreender nem os outros que vieram na pavorosa viagem com ela. Presa como um animal, vendida em um mercado negreiro e marcada a ferro vai passar por sofrimentos que jamais imaginou quando vivia em sua terra natal. Ela se tornará escrava domestica de um recluso e frio barão, produtor de açúcar do interior de Minas Gerais, que possui mais marcas do que aquelas que tenta esconder. Sua curiosidade, fará Amali questionar sobre a ala queimada do casarão e trará à tona lembranças que ele tenta esquecer a todo custo. Em meio a dor, o amor florescerá de uma maneira inesperada para curar a cicatrizes de ambos."

Sério? Que sinopse mais infeliz!
A começar que tem uns erros de pontuação bem na nossa cara. Tipo, a mulher virá escrava e vai se apaixonar pelo senhor? O amor vai curar as feridas? Olha, o amor ajuda em muitas coisas, mas ainda acredito que o melhor remédio é o tempo, mas isso não tem a ver agora.
A Bela e a Fera já é uma obra problemática por si só, tratando da síndrome de Estocolmo e tal, mas passar essa ideia para um período tão conturbado da história do Brasil... Ai tem um erro terrível!
Sei que não é nem meu lugar de fala, porém vi muitos negros extremamente ofendidos com este livro e com razão. Escravidão é algo que afeta os negros em nossa sociedade até hoje e de uma forma ruim.
Não quer dizer que não se pode falar sobre isso, é história e não tem mesmo como apagar, mas se for tratar tem que ser com muito cuidado porque qualquer deslize fere uma parte da população.
Gente, tá romantizado mesmo. Esfregado na nossa cara! A escrava se apaixona pelo seu dono que não é nada do que ela realmente pensa. Ele é até "bonzinho".
Onde eu já vi um plot parecido? Ah sim, no meu livro.
Eu lembro de ter compartilhado dizendo que até lembrava um pouco o meu livro - O Diário da Escrava Amada - e que deveria se ler o livro em questão para tirar suas próprias conclusões. Porque sim, já me falaram que pensaram que meu livro ia romantizar a situação, mas nem de perto isso acontece. Claro que uma coisa muda e muito: o cenário é fictício.
Bem, não vou ficar falando do meu livro aqui. Voltando ao tema.
A repercussão foi enorme que até saiu no BuzzFeed. E claro que a autora tinha que se justificar. Você sabe que a coisa é séria quando a pessoa tem que se justificar. Ela se justificou dando todos os spoilers possíveis do livro, olha aqui. Disse inclusive que vai trocar o título e refazer a sinopse.
Não tem nada de errado em escrever sobre, mas romantizar que é a questão aqui.
Amail pode ser uma mulher a frente de seu tempo e coisa e tal, mas com o senhor tem aquela "ele não é bem assim, ele sofreu muito no passado dele, tadinho". E a escrava não? Tirada a força da terra natal, vendida como mercadoria. Ela tá de boas né?
Sem contar o detalhe que isso é um livro paradidático, o que aumenta em 300x o nível do problema. Espero que nenhuma queira colocar este livro na lista. Oremos por isso!
Não posso dizer muito além disso do livro, até porque eu não li e nem irei ler. Mas, teve uma moça que fez resenha. Vou deixar um trecho da resenha:

"Além de tudo, o livro ainda passa uma mensagem que o amor romântico cura tudo, que o amor transforma. Isso é algo extremamente preocupante! Muitas meninas e mulheres estão em relacionamentos abusivos, com a ideia de que se elas forem boas o suficiente, vão conseguir transformar uma fera num príncipe. E se não há essa transformação a culpa é delas. Não, o amor não cura tudo, o amor não transforma! Parem de reproduzir isso! Já passou da hora de parar de romantizar relacionamentos abusivos." (Lorrane Silva)

Cheguei a ler esta resenha e foi ela que me fez ter ainda mais vontade para fazer esta postagem.
E a questão da romantização não é só com este livro, mas com muitas obras consagradas. O maior exemplo disso é 50 Tons de Cinza. Outro exemplo é o Lolita, que é contado do ponto de vista do homem/abusador. Ai já viu né?
Falando que é legal o cara ser um escroto, que por trás de toda aquela grosseria existe um bom coração. (ELE É TSUNDERE NÉ GENTE?)
Que tudo bem você estar numa relação ruim, mas é melhor do que estar sozinha.
E quantas obras que fazem sucesso no Wattpad que não são sobre isso? Quantas pessoas não estão presas em relacionamentos tóxicos por achar que "o amor cura"?
Só mais uma coisa antes de terminar: A autora ganhou uma divulgação monstruosa com isso. Ou seja, publicidade negativa funciona de uma maneira assustadora.
Será que alguém pode falar um pouco mal do meu livro aí para ajudar? #zoas
E se eu falar que apareceu uma pessoa na minha página de autora ontem perguntando se dava para falar com a autora do livro? Pois é, aconteceu! #incrédula
Só isso! E ai, o que vocês acham dessa polêmica de "A Escrava e a Fera"?

sábado, 10 de fevereiro de 2018

#MyGameMyName: Minhas experiências em jogos online

Há umas semanas tem rolado a campanha #MyGameMyName, que tem como objetivo conscientizar sobre o assédio que muitas meninas sofrem em jogos online.
Eu fiz um vídeo contando algumas das histórias que aconteceram comigo. Confiram!


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Assistindo, Lendo, Etc... #6: Janeiro 2018


Olá, pessoal! Como vão?
Mais um mês começando e com ele eu falo um pouco sobre o que eu tenho lido, assistido e até escrito.
Começando com os assistidos, até porque com a término do estágio, eu tô colocando várias séries em dia e estou vendo várias outras. Continuo vendo Reign, mas devo ter visto só uns três episódios. haha
Vamos falar das séries "novas", alias tem bastante coisa nova!
A primeira foi The Good Place, que é uma série de comédia muito divertida. Ela conta a história de Eleanor e que depois da morte foi para o tal Good Place, por conta de ter sido alguém bom na vida. Só que não é bem assim, ao que parece ela foi confundida com outra pessoa e bem, ela não quer que descubram essa confusão e passa a fazer de tudo para ser alguém melhor, com ajuda da alma gêmea dela: Chidi.
Os episódios são curtos e são exibidos semanalmente na Netflix. Vale a pena!

E Janeiro também foi o mês de filmes. Aproveitei para ver bastantes filmes.
Entre eles Descendentes 2, que é continuação de Descendentes, que conta a história dos filhos dos personagens de contos de fadas, especificamente os da Disney. (Se bem que nessa temática, eu prefiro Ever After High.)
Adorei o filme, é musical na medida certa e tem personagem maravilhosos. Alias, estou shippando muito a Lonnie - aka filha da Mulan - e Jay - filho do Jafar. E claro, minha BIAS, a Evie Queen, filha da Rainha Má.
E também vi um filme nacional com a Larissa Manoela chamado Meus 15 anos. É aquele filme adolescente bem divertido e leve. E acho que esse filme quebrou até alguns clichês desse tipo de filme. As pessoas que começaram a falar com ela por conta de ter ficado popular continuam falando com ela depois e também, o crush não fica com ela no final. Eles deixam para ver se dá certo!
Alias, a história é sobre uma menina nerd e que acaba participando de uma promoção para ganhar uma festa de 15 anos e bem, ela ganha. Só assistam!


E tivemos animes também!
Eu assisti Gekkan Shoujo Nozaki-kun. Este é um anime escolar, sobre uma menina que se declara para o menino que gosta, só que, ele acha que ela é uma fã e lhe um autógrafo. Eis que descobrimos que o Nozaki-kun é autor de mangá shoujo e chama a Sakura - a menina - para ajudá-lo na produção. O anime é divertido, engraçado, com personagens cativantes e teve vários momentos em que me matava de rir das idiotices que aconteciam no anime. É fofinho!
E claro, terminei Fate Unlimited Blood Works. Gente, eu tô viciada em Fate apenas. Eu não consigo ver figura histórica mais sem pensar em qual classe ele seria. Tô nesse nível!
Estou vendo a outra parte da série: Fate/Apocrypha, que pode ser considerado um spin-off. Dessa vez, a guerra do Santo Graal acontece em duas facções de magos, então temos 14 servos, dois de cada classe. E tem o Shakespeare gente! Ele é mara! <3 (E não entremos no detalhe chato de que eles transformaram o Jack Estripador numa loli moe cute kawaii e que come coração de mago. ARGH!)


E também foi mês de reassistir a filmes velhos.
Revi meu filme favorito de infância: Pocahontas. Cantando tudo junto mesmo!
E também O Diário da Barbie, que é o filme adolescente da Barbie e meio antigo já!

Já de leituras eu tenho uma só. É o nacional: Pule, Kim Joo So.
A história é inspirada em doramas coreanos. Então a louca tinha que ler né? haha
Em breve teremos resenha dele no blog. Aguardem!

Quanto aos escritos: Bem, só escrevi um conto de presente de amigo oculto num grupo de escrita, o Café com Letra. Bem, tava travada para tudo em Janeiro. O pós-Novembro-NaNo ainda tava me afetando um pouco. ahha Dá para ler aqui.
E por falar em NaNo, estou terminando o livro que escrevi no NaNo, o famoso O Diário da Escrava Amada, que já falei algumas vezes aqui no blog. Da última vez foi aqui.


Enfim, estas foram as coisas que assisti, li e escrevi durante Janeiro.
E vocês? Quais são seus assistidos e lidos do mês passado? Comentem aí!
Até a próxima!

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Terminei um livro e agora?


Ainda lembro do que uma vez coloquei no orkut - o extinto e maravilhoso - quando terminei um dos meus livros: Quando você termina um livro, é igual um filho que cresce e sai de casa.
Bem, eu não tenho filhos biológicos - ainda não, pretendo ter - mas eu enxergo cada um dos meus livros como um filho, porque eles saíram de mim de alguma maneira.
Apesar de começar mais livros do que terminei, já acabei alguns - especificamente quatro indo para o quinto agora - e acho que posso falar um pouco sobre o sentimento de como é terminar um livro.
Eu tive experiências bem diferentes com cada um deles. São livros bem diferentes entre si. Tem um infantil, um infanto-juvenil (onde terminei dois livros da série), um medieval e o de agora é um erótico. E a sensação de completar muda muito de acordo com o tempo que levei para escrever, quanto mais tempo maior a sensação de satisfação.
Ainda lembro o dia em que terminei As Super Agentes, que levei 8 anos e cara, foi algo tão legal, porque eu terminei o primeiro livro que comecei na vida. Ou até A Filha do Conselho, que devo ter levado uns cinco anos.
E como é a sensação? Bem, é como se você estivesse se despedindo de uma história que você acompanhou, igual quando vemos uma série. Vai se despedir do local, dos personagens e tudo o que eles viveram vai ser só uma distante lembrança para você. Claro, a gente pode revisitá-los, basta lerem o livro. Mas, não será a mesma coisa de quando estava escrevendo, de quando teve a ideia, onde estava quando escreveu a cena tal. Essas coisas!
Tudo virá lembrança, mas são das boas, das que dão nostalgia.
Esse texto não é um tutorial para o que se deve fazer com o livro quando você o termina. Alias, disso a internet e vários blogs estão cheios de dicas. Este texto é para o que o escritor deve fazer, quando ele termina um livro e acaba até um pouco carente, vazio, sentindo falta daquela história que a gente pensa, conta, descreve e dá vida com tanto amor e carinho.
A dica que eu posso dar além de revisitar o livro uma vez ou outra? Escreva histórias paralelas sobre eles, algum conto extra, um spin-off, qualquer coisa em que aqueles personagens possam ressurgir nos seus momentos de escrita.
Ou, para evitar a ressaca, mantenha-se bêbado: Comece um novo livro, uma nova aventuras, com novos mundos e personagens. E seja feliz!